Comandante diz que 80% das ocorrências criminais estão relacionadas as drogas
28/06/2017 13h38Fonte Cidadeverde.com
O comandante da Policia Militar do Piauí, coronel Carlos Augusto Gomes de Souza, revelou nesta quarta-feira (28), durante entrevista no Jornal do Piauí, que 80% das ocorrências criminais no Estado são relacionadas ao tráfico de drogas.
“Mais de 80% das nossas chamadas no centro de operação tem origem com o uso e o tráfico de drogas. A droga é o nosso maior problema, e do país também. As pessoas não tem ideia de como a droga influencia em todo o sistema de segurança pública”, disse o coronel.
Carlos Augusto destacou somente a prisão dos envolvidos com o tráfico não resolve o problema. Ele relembrou a questão do programa envolvendo o tratamento em uma comunidade terapêutica para combater a dependência química, que será lançado nos próximos dias.
“É um programa coordenado pela Cendrogas. Quando a pessoas se envolver em um crime e for para audiência de custodia, se ele não tiver o perfil do presídio, ele será enviado para tratamento terapêutica nas comunidades selecionadas por edital. Vamos iniciar com umas 160 vagas”.
O comandante disse ainda que a questão da violência não é resolvida somente pela Polícia Militar. É preciso, principalmente, com o apoio social para que ocorram mais ações social, culturais e esportivas para evitar que às pessoas entrem no mundo das drogas - seja para consumir ou comercializar o entorpecente.
Carlos Augusto ressaltou que a Polícia Militar é muito cobrada pela população, pois a entidade é a “porta de entrada da ocorrência”.
“Nós somos, sim ,muito cobrado pela população, que gosta de ver o policiamento nas ruas. E também existe essa necessidade da polícia fazer abordagens nas ruas”, ressalta o coronel, acrescentado que as polícias civil, militar e federal trabalham em conjunto para ampliar a sensação de segurança dos moradores.
Feminicídio
O coronel destacou também que os crimes de violência de gênero, que mata diversas mulheres no Piauí, é um assunto delicado, que precisa ser discutido com a própria população, pois é um crime difícil de ser evitado pela polícia. Esse tipo de crime é preciso de uma conscientização da população.
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