Criminosos fizeram cinco vÃtimas no Piauà com site falso de leilão de veÃculos
10/04/2025 16h45Fonte ClubeNews
Um grupo criminoso que usava sites falsos de leilão de veículos para aplicar golpes fez pelo menos cinco vítimas no Piauí. A Polícia Civil do Estado, por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), deflagrou uma operação nesta quarta-feira (9) e quinta-feira (10) para desarticular a quadrilha. A ação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo.Durante a operação, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, além de sete mandados de prisão em São Paulo. As ordens judiciais foram expedidas pela Central de Inquéritos de Teresina. A investigação aponta que os criminosos usavam falsas centrais bancárias para enganar as vítimas.
As denúncias começaram a surgir quando os compradores, após efetuarem o pagamento, perceberam que haviam caído em um golpe. Segundo o delegado Humberto Mácola, titular da DRCI, os sites utilizados pelos golpistas eram praticamente idênticos aos verdadeiros, com informações detalhadas sobre os veículos como motos, carros e caminhões, e preços compatíveis com o valor de mercado, justamente para não levantar suspeitas.
Imagem: PC-PI/PC-SP
Operação da PC em SP.

As vítimas relataram que o site era muito parecido com o verdadeiro. Tinha todas as informações dos veículos, com valores reais, o que dava credibilidade ao golpe, explicou o delegado.
Ainda de acordo com Mácola, o processo de compra era direcionado a um escritório mantido pelos criminosos no estado de São Paulo. Foi lá que as equipes da Polícia Civil do Piauí cumpriram os mandados, com o apoio dos policiais paulistas.
“Qualquer clique que você desse no site, remetia a uma conversa de WhatsApp na ‘central do crime’, que operava em Guarujá, em São Paulo. O site era perfeito. Você percorria o site com imagens e vídeos para colocar a vítima em um cenário ilusório para acreditar que realmente estava comprando e adquirindo um veículo”.
Os golpistas também forneciam documentos falsos que simulavam a efetivação da compra. Tudo era forjado. Inclusive, no momento da prisão, um dos alvos estava com o site aberto, em plena operação, conversando com vítimas em tempo real, completou Mácola.
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