CRM aciona Ministério Público para apurar denúncias contra médicos e empresas
15/02/2016 13h40Fonte Cidadeverde.com
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O Conselho Regional de Medicina (CRM) do Piauí solicitou ao Ministério Público Estadual (MPE) que investigue as denúncias sobre uma suposta máfia onde estariam envolvidos médicos, hospitais e empresas fornecedoras de materiais ortopédicos, cardíacos e neurológicos veiculadas na internet.
O pedido foi realizado após o CRM receber vários pedidos de apuração das irregularidades por entidades médicas e de outras categorias. No entanto, como as denúncias foram feitas de forma anônima, no perfil do Facebook do jornalista Arimatéia Azevedo e o mesmo ter dito que sua página foi invadida por hackers, o Conselho não pode atuar.
“O CRM não tem poder de polícia para averiguar. Só podemos investigar denúncias formais que dizem respeito a efeitos médicos. Mas, acho relevante que se investigue qual o sentido disso, por isso que encaminhei para o Ministério Público”, explica o presidente do CRM, Emanuel Fontes.
De acordo com o CRM, as denúncias são consideradas graves, já que empresas supostamente estariam pagando propinas de valores que variam de 20% a 30% para médicos, clínicas e hospitais realizarem cirurgias, utilizando materiais ortopédicos, cardíacos e/ou neurológicos, sem a devida necessidade.
O CRM-PI afirma que independente da não confirmação da denúncia, essa prática representa um grave crime de corrupção na saúde, que pode custar vidas e também por configurar desvio de recursos públicos.
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