Depois da tragédia japonesa, Piauí quer construir usina nuclear

16/03/2011 10h52


Fonte Meio Norte

O Estado do Piauí apresentou ao ministro das Minas e Energias, Edison Lobão, proposta para sediar uma usina de energia nuclear. O Ministério vinha trabalhando em ritmo acelerado no projeto e deveria anunciar ainda neste mês os principais candidatos para sediar as instalações.

Isso acontece justamente quando há um debate global negativo contra as usinas nucleares devido as ameaças de radiação da população do Japão por usinas após terremotos e tsunami no país.

A expectativa é de que sejam investidos cerca de R$ 30 bilhões na construção das quatro usinas, cada uma com capacidade de 1.000 MW, elevando a potência do parque nacional de usinas nucleares para 7.300 MW até 2030. “Todos os Estados do Nordeste estão na disputa. Cada caso será criteriosamente analisado”, destacou Edison Lobão ao senador Wellington Dias (PT-PI) e ao governador do Estado, Wilson Martins.

O acidente no Japão, segundo matéria do Jornal Valor Econômico desta terça, 15, poderá adir também o plano do governo para enriquecimento de urânio, que é o combustível das usinas nucleares. Segundo a matéria, está na agenda da presidente Dilma Rousseff o investimento de R$ 3 bilhões na construção de duas fábricas para realizar no país 100% desse processo.

O Brasil tem uma das maiores reservas de urânio do mundo, mas hoje precisa do apoio de empresas do Canadá e da França para abastecer suas usinas. A participação da energia nuclear na matriz energética do país ainda é pequena. Em 2009, representava 1,8% do total, com 2 GW gerados por Angra 1 e 2. A projeção é que salte para 3,4 GW, ou 1,9% do total em 2019.

O assunto será debatido no Senado Federal. A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) aprovou requerimento para a realização de audiência pública sobre o tema. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, será convidado para falar no Senado sobre os quatro projetos de construção de usinas nucleares no Brasil, bem como sobre a segurança na utilização dessa fonte energética.

O Estado do Piauí apresentou ao ministro das Minas e Energias, Edison Lobão, proposta para sediar uma usina de energia nuclear. O Ministério vinha trabalhando em ritmo acelerado no projeto e deveria anunciar ainda neste mês os principais candidatos para sediar as instalações.


A expectativa é de que sejam investidos cerca de R$ 30 bilhões na construção das quatro usinas, cada uma com capacidade de 1.000 MW, elevando a potência do parque nacional de usinas nucleares para 7.300 MW até 2030. “Todos os Estados do Nordeste estão na disputa. Cada caso será criteriosamente analisado”, destacou Edison Lobão ao senador Wellington Dias (PT-PI) e ao governador do Estado, Wilson Martins, nessa segunda-feira, 14.

O acidente no Japão, segundo matéria do Jornal Valor Econômico desta terça, 15, poderá adir também o plano do governo para enriquecimento de urânio, que é o combustível das usinas nucleares. Segundo a matéria, está na agenda da presidente Dilma Rousseff o investimento de R$ 3 bilhões na construção de duas fábricas para realizar no país 100% desse processo.

O Brasil tem uma das maiores reservas de urânio do mundo, mas hoje precisa do apoio de empresas do Canadá e da França para abastecer suas usinas. A participação da energia nuclear na matriz energética do país ainda é pequena. Em 2009, representava 1,8% do total, com 2 GW gerados por Angra 1 e 2. A projeção é que salte para 3,4 GW, ou 1,9% do total em 2019.

O assunto será debatido no Senado Federal. A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) aprovou requerimento para a realização de audiência pública sobre o tema. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, será convidado para falar no Senado sobre os quatro projetos de construção de usinas nucleares no Brasil, bem como sobre a segurança na utilização dessa fonte energética.