Depre desarticula quadrilha suspeita de tráfico de drogas na operação Pullus
05/08/2017 08h13Fonte Cidadeverde.com
Dez pessoas foram presas em uma operação deflagrada nesta sexta-feira(04) para desarticular crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e roubo de veículos. A operação denominada Pullus foi coordenada pela Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (Depre).
As investigações iniciaram há mais de um ano contra um indivíduo conhecido como Júnior, que tem uma empresa que seria de fachada, denominada Isadora Transportes, que é empresário do ramo de transportes e venda de veículos. Além das prisões, foram apreendidos uma grande quantidade de drogas, balança de precisão, armas e veículos.
De acordo com o delegado Matheus Zanatta, o filho dele, identificado como Paulo Henrique Mendes, conhecido como Pinto, seria supostamente o chefe do tráfico e foi preso em março deste ano.
“Um dos grupos era encabeçado por uma pessoa que tem apelido de "Pinto". Trata-se de uma verdadeira organização criminosa. Cada um tinha seu trabalho dentro da organização criminosa. O "Pinto" já tinha várias passagens pela polícia. Ele passava os entorpecentes para terceiros revenderem", disse Matheus Zanatta, da Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (DEPRE).
Um dos presos, Narciso da Silva Gomes, apresentou dois RGs falsos. O suspeito é natural de Parnamirim, no Rio Grande do Norte e possui antecedentes criminais.
"O suspeito tentou quebrar o celular com a boca porque havia muitas informações. Já sabíamos que ele estava com identidades falsas. Levamos os documentos até a Secretaria de Segurança Pública e conseguimos identificar ele”, afirmou o coordenador da DEPRE, Menandro Pedro.
Segundo informações da Delegacia, vários dos suspeitos já respondem por homicídio e assalto. A única mulher do grupo, identificada como Talita é suspeita de intermediar desmanche e transporte de veículos roubados para fora do País.
“Temos uma gravação da Talita dizendo que já levou vários carros desmanchados para fora do Piauí, e para fora do Brasil. São carretas que vêm pra cá, e ela tenta identificar os chassis e as placas desses veículos”, contou Menandro.
Um dos integrantes da quadrilha morreu antes da operação ser deflagrada.
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