Deputado reúne agropecuaristas para debater linhas de crédito no BB

14/05/2013 12h51

Fonte ALEPI

Atendendo a convite do deputado João Madison Nogueira (PMDB), um grupo de agropecuaristas piauienses reuniu-se na manhã desta terça-feira (14) no plenarinho da Assembleia legislativa para debater com assessores da superintendência do Banco do Brasil as linhas de crédito que a instituição dispõe para o setor. O deputado Cícero Magalhães(PT) também participou da discussão.

Também agropecuarista, o deputado João Madison Nogueira agradeceu as presenças dos expositores do banco e dos agropecuaristas presentes, dentre eles representantes de entidades do setor, como APICOV e ABCZ e explicou que o principal objetivo da reunião era informar sobre as linhas de crédito e obtenção de recursos para suprir as carências nos setor da pecuária e da agricultura do Piauí, que são bastante castigados neste período de seca.

Madison disse reconhecer que o BB tem dado uma boa atenção aos pecuaristas locais, mas muitos carecem de informações para a obtenção de crédito, como a que permitiria que as agroindústrias de laticínios adquirissem o leite in natura produzido aqui mesmo no Piauí ao invés de usar leite em pó para produzir iogurte, queijo e ricota, por exemplo.

Os assessores da Superintendência de Negócios, Varejo e Governo do BB no Piauí, João José e Alberto Araújo, apresentaram um fluxograma para mostrar que as linhas de crédito para a agropecuária estão desburocratizadas e aplicam as menores taxas de juros nos financiamentos. "Existem linhas de crédito que cobram taxas de apenas 3% fixas ao ano, valor este cobrado ao mês no setor comercial, por exemplo", informou João José, explicando que isto só é possível porque estas taxas diferenciadas são custeadas pelo Governo Federal.

João José também falou das dificuldades para os agricultores e pecuaristas terem acesso às linhas de crédito, especialmente os do Norte do Estado. O problema é causado pela falta de informação do produtor sobre a documentação necessária para terem acesso aos empréstimos, cuja culpa ele atribui ao próprio banco. Na região dos cerrados, onde os produtores são mais esclarecidos e acostumados com banco, a documentação "chega redondinha", segundo João José, e o empréstimo às vezes leva de uma semana a 15 dias para ser liberado.

Na região Norte demora mais porque os interessados nem sempre levam a documentação necessária na primeira visita ao banco. "Além de informação do próprio banco, eles carecem também de orientação técnica dos órgãos públicos e em empresas privadas que elaboram os projetos agropecuários. Dai a importância de reuniões comos esta convocada pelo deputado João Madison", disse João José.

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