Eletrobras quer ação para quem religar energia cortada em todo o PiauÃ
30/04/2016 08h15Fonte Cidadeverde.com
A Eletrobras Distribuição Piauí apresentou o Plano de Recuperação da Receita aos colaboradores da empresa. A meta de 2016 é atingir o índice de perdas de 28,16% e a taxa de arrecadação de 97,2%. Segundo a empresa, a atuação junto aos consumidores baixa renda que recebem subsídio federal será intensa.“Se o consumidor tem uma fatura de energia de R$ 100,00, o Governo Federal repassa R$ 65,00 para a Empresa, isso é receita líquida e certa. Devemos aumentar esse tipo de consumidor e ter menos inadimplentes nesse conjunto”, destacou Rafaela Santos, do departamento comercial da empresa.
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No último dia 13 de abril, a Eletrobras deu início às ações de combate à inadimplência e ao furto de energia elétrica.
“Temos que agir com mais rigor, não podemos aceitar que o consumidor fique devendo quatro ou cinco faturas de energia sem que sofra ação de corte. Isso é inaceitável, é inadmissível. Aliás, não permitiremos consumidor devendo para a Eletrobras”, afirmou Antônio Pereira, da presidência da Eletrobras.
Pereira recomendou aos gerentes que todo consumidor que for cortado e realizar a religação clandestina deve ser penalizado com ação mais rígida, se possível, com ação policial. “Não podemos fazer distinção de classe: público, residencial ou comercial. Temos a obrigação de cortar em caso de débito,” cobrou o assistente.
Ainda sobre os projetos apresentados, Rafaela Santos citou a regularização de ligações clandestinas como exemplo e ressaltou outras ações conjuntas que serão adotadas, além da construção e expansão de redes de distribuição. “Nós vamos desenvolver ações sociais, envolvendo as lideranças locais e nossas equipes para reverter essa situação”, complementou.
Sobre o projeto de melhoria nas negociações, serão adotadas medidas onde o atendente terá um envolvimento maior nas cobranças. “Serão criados grupos de tele cobranças e cada atendente será monitorado, caso o cliente pare de pagar, entramos com toda força de trabalho na cobrança. Quanto à compra de energia, vamos buscar junto aos geradores os ressarcimentos que a Aneel não reconhecer na tarifa”, concluiu Rafaela.
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