Enfermeira piauiense morta em Fortaleza pode ter sido vítima de queima de arquivo, diz polícia

29/07/2024 09h22


Fonte cidadeverde.com

Imagem: Reprodução/InstagramClique para ampliarJandra Mayandra(Imagem:Reprodução/Instagram)Jandra Mayandra

A morte da enfermeira piauiense Jandra Mayandra da Silva Soares, de 35 anos, assassinada a tiros no dia 15 de maio em Fortaleza, capital do Ceará, pode ter relação com processo de que envolve a Fundação Leandro Bezerra de Menezes, órgão onde a enfermeira trabalhou. A suspeita da polícia é que o homicídio teria sido a solução encontrada para silenciar a vítima.

Segundo a investigação da polícia, a enfermeira começou a ser seguida pelos atiradores quando saiu do Hospital Dr. Osvaldo Cruz (HDOC), onde ela trabalhava no Centro da capital cearense. A profissional foi morta na Avenida Presidente Castelo Branco, no bairro Pirambu, cerca de cinco quilômetros do hospital em que trabalhava. No relatório de investigação, a polícia diz que o crime foi executado por matadores profissionais.

“Os assassinos seguem a vítima desde sua saída do Hospital HDOC, e após execução, voltaram pela Avenida Presidente Castelo Branco e entraram na Avenida Jacinto Matos, em direção ao Centro. Os disparos foram efetuados, exclusivamente, em direção à JANDRA MAYANDRA, e os tiros foram agrupados. Não foram encontrados estojos de munições nas proximidades do local do crime, muito embora as informações colhidas através de populares davam conta que o atirador utilizou uma pistola, arma que extrai os estojos, e com os quais poderiam identificar a origem da munição, rastreando o lote de fabricação e sua distribuição", diz o relatório.

O delegado que conduz a investigação pediu à Justiça a quebra do sigilo telefônico de um ex-colega de trabalho da enfermeira. O homem teria atuado como diretor da Fundação Leandro Bezerra de Menezes. Ele já foi ouvido pela polícia, que acredita haver inconsistências em seu depoimento. O homem também já sofreu busca e apreensão em sua residência e no seu local de trabalho.

A quebra do sigilo telefônico foi autorizada pela Justiça e, agora, a polícia vai buscar no aparelho do investigado informações que possam ligá-lo ao crime.

Em 2023, Jandra registrou um boletim de ocorrência, por ameaça. À época, a enfermeira informou à polícia que foi ameaçada nas redes sociais por uma profissional terceirizada de um hospital que alega que a atuação da enfermeira teria resultado em sua demissão.

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