Escolas do Piauà se adaptam à lei que define combate ao bullying
13/02/2016 10h15Fonte G1 PI
Entrou em vigor esta semana a lei que obriga escolas e clubes a adotarem medidas de prevenção e combate ao bullying. O projeto determina que docentes e equipes pedagógicas sejam capacitados para desenvolver ações para a solução dos casos de agressões físicas e psíquicas, além da orientação de pais e responsáveis para identificar as vítimas e agressores. A lei também diz que devem ser realizadas campanhas educativas, assim como acompanhamento psicológico, social e jurídico de autores e vítimas do crime. Em Teresina, os gestores das escolas alegam já estarem preparados para esta situação.Segundo informações do presidente do sindicato dos estabelecimentos de ensino do estado do Piauí (Sinepe-PI), Paulo Machado, todas as escolas estão preparadas para combater casos desse tipo.
“Todas as escolas tem projetos com alunos e pais para evitar casos de bullying. Aqueles que praticam são chamados para uma conversa com a direção e com os pais, se o problema persistir pode haver suspensão e até expulsão do aluno. Porém, as escolas tem função de ensinar e não de educar. O problema está na base familiar, problemas de indisciplina começam dentro de casa e vão para a escola”, declarou.
Imagem: Reprodução/Rede GloboO bullying é um problema que atinge crianças e adolescentes por todo o país.
A gerente de assistência ao educando da secretaria municipal de educação, Madalena Leal, afirma que não existe nenhum projeto específico para o combate ao bullying nas escolas municipais de forma sistemática, e sim ações desenvolvidas cotidianamente na identificação de todos os tipos de violência.
“Em 2015 realizamos a capacitação de equipes pedagógicas e pais para saber quando existe violência, inclusive o bullying, dentro das escolas. Orientamos o que fazer nesses casos, quais órgãos devem ser procurados como conselho tutelar e delegacias específicas. Também fazemos uma reunião mensalmente com diretores para discutir sobre a indisciplina, como promover ações de convivência entre alunos, professores e funcionários”, explicou.
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