Falha humana pode ter causado acidente com tropa do Exército no PiauÃ
10/07/2017 13h08Fonte Cidadeverde.com
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O delegado Renato Pinheiro, que acompanhou a perícia no local do acidente com a tropa do Exército, revelou que ainda não foi elaborado um laudo pericial preliminar, mas as impressões inicialmente colhidas revelam duas possibilidades: falha humana ou mecânica, sendo a mais concreta- até o momento- a hipótese de que o motorista tenha cochilado ao volante ou sofrido um mal súbito.
O delegado conta que a tropa estava descansada e que o acidente ocorreu logo após o almoço. No total, 26 militares do 2º BEC estavam no carro, sendo que um morreu e 25 ficaram feridos.
"A presunção positiva é que eles tinham acabado de almoçar e logo após o almoço é normal aquela sensação de relaxamento e sono. Então, o motorista pode ter dormido ao volante. Mas eles estavam descansados, não tinha ninguém dobrando carga horária, voltavam para Teresina. A parte negativa dessa possibilidade é que havia um outro militar na cabine do caminhão, que era um tenente. Então, se ele visse alguma coisa poderia avisar", cogita o delegado.
Ele esclarece que, até o momento, a única hipótese descartada é a de colisão do caminhão com outro veículo ou um animal. O capotamento ocorreu na PI-113, entre os municípios de Barras/PI e Cabeceiras do Piauí/PI.
Renato Pinheiro frisa que chamou atenção o fato de não ter nenhuma marca de freada recente nos dois sentidos da pista. Ele considera pequena a possibilidade de falha mecânica.
"Os militares federais têm uma rotina de manutenção dos veículos muito rigorosa, inclusive com escala, mas isso não significa que possa ter havido uma falha mecânica e o caminhão tenha quebrado a barra da direção ou os freios não terem funcionado. Contudo, só a perícia poderá dizer o que ocorreu", ressalta o delegado, acrescentando ainda que os pneus do caminhão não estouraram e o veículo era relativamente novo.
O Exército também abriu inquérito militar para apurar as causas do acidente.
Caminhão foi parar a 40 metros da pista
O delegado Renato Pinheiro explica também que o capotamento ocorreu durante uma manobra do motorista.
"Em determinado momento, o caminhão ficou com apenas um dos pneus rodando na pista e os outros no acostamento, no mato. Ele rodou 30 metros assim e tentou puxar de volta. Nisso, o carro não voltou e houve o capotamento. Levando em consideração o momento em que o veículo estava com apenas um pneu na pista até o local onde o caminhão foi achado foram cerca de 120 metros", disse o delegado. Já a distância do veículo após o capotamento em relação a pista é 40 metros.
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