FamÃlia de Ruan Pedreira lamenta "crime sem respostas" após 4 anos
07/03/2018 08h20Fonte Cidadeverde.com
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Após quase quatro anos da morte do universitário Ruan Pedreira Silva, durante uma comemoração de um dos jogos da Seleção do Brasil na Copa do Mundo em 2014, o crime permanece impune, pois a pessoa que atirou contra o jovem continua em liberdade. Até agora, ninguém foi preso.
A família do universitário lamenta a situação, mas seguem em busca de justiça. A vítima tinha 22 anos, era filho único e iria concluir um curso superior.
“Um caso que gerou tanta repercussão merecia uma resposta. Não só pra sociedade, mas para os pais do Ruan. Hoje os pais do Ruan vivem sob efeito de medicamento, esperando por uma resposta e o único consolo que eles têm é se abraçar com Deus”, comenta a prima do jovem, Jaqueline Nobre, que acompanha os trâmites do processo.
O inquérito aponta que o Ruan foi vítima de uma bala perdida durante uma festa em um bar na Avenida Maranhão, próximo a “Ponte Velha”, na região da Tabuleta, que liga Teresina (PI) a Timon (MA).
O tiro ocorreu no dia 28 de julho de 2014, mas o jovem só veio a óbito três dias após sofrer o disparo.
Na época, a polícia chegou a fazer uma reconstituição e, no ano seguinte, o corpo passou por uma exumação. Neste intervalo, o inquérito passou por cinco delegados.
“A gente merece uma resposta não é de dizer prendemos o suspeito, quem atirou, mas que digam que concluíram o inquérito, que o que aconteceu foi isso. É que nem uma pergunta de prova escolar. A professora não correge a prova e devolve para o aluno? Então, que devolva esse caso (com respostas) pra gente”, ressalta a prima.
A prima conta que, às vésperas de um novo mundial de futebol, as lembranças vêm à tona com maior facilidade e intensidade.
“Como é que vai ser para a família? O pai que estava assistindo o jogo com o filho e, de repente, não tem mais porque ele saiu e não voltou pra casa”, lamenta Jaqueline.
O coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Francisco Costa “Baretta”, disse que o caso já possui “uma indicação de autoria do indivíduo que praticou os disparos, segundo as investigações que constam nos autos do inquérito, inclusive com decreto de prisão”.
“Ou se prende esse indivíduo ou se diz porque não se prende para que seja esclarecido os fatos em toda a sua plenitude. Evidentemente, esse trabalho demora, mas nós temos a certeza de que nós estamos investigando para prender”, informou o delegado.
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