FamÃlia faz protesto para que 1º júri popular de morte no trânsito não seja adiado
17/11/2017 08h20Fonte Cidadeverde.com
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A família do garçom João Fidelis teme que, mais uma vez, seja adiado o júri popular do locutor de rádio Ivan Carlos Carvalho Panichi. Ele é acusado de provocar a colisão de trânsito que resultou na morte de João em setembro de 2010, na cidade de Piripiri.
Na última terça-feira (14) o júri popular do acusado, que deveria ocorrer no Fórum de Piripiri, foi adiado porque o réu e sua defesa não compareceram ao julgamento. De acordo com a acusação, a razão do não comparecimento deu-se em virtude da advogada de Ivan Panichi ter alegado problemas de saúde.
O júri foi adiado para a próxima quarta-feira, 22 de novembro. O filho de João Fidelis, Georliton Alves, 46 anos, disse que o receio da família é de que, novamente, a defesa do réu alegue que não possa comparecer ao julgamento e a sessão torne a ser adiada.
“Temos a informação de que a advogada vai dar entrada em um atestado dizendo que irá passar por uma cirurgia e não poderá ir ao julgamento de quarta-feira. Nosso medo é, que mais uma vez, o júri possa não acontecer”, desabafa o filho de João Fidelis.
Desde a morte do pai, há sete anos, Georliton e sua família vivem a angústia da espera pela Justiça. Este será o primeiro júri popular por homicídio doloso de trânsito do Piauí.
Georliton mora em São Paulo e está no Piauí, faltando ao trabalho, para acompanhar o júri popular de Ivan Panichi.
“Nem sei se ainda tenho emprego. A luta é grande, mas a família Fidelis não vai desistir enquanto não ocorrer esse júri. Se ele for absolvido, foi feita a vontade do povo. O que a gente quer é que aconteça. Pelo menos a nossa parte a gente fez. O que eu prometi para o meu pai, vou cumprir”, declarou Georliton.
#NãoFoiAcidente
No próximo sábado (18), às 16h, haverá uma manifestação em Piripiri. O ato vai cobrar pela celeridade do júri popular de Ivan Carlos Carvalho Panichi. O garçom João Fidelis era querido no município e os moradores da cidade se unirão aos familiares da vítima no protesto.
Todos se juntarão na campanha #NãoFoiAcidenteFoiCrime. “A caminhada sairá do Complexo de Nossa Senhora dos Remédios e vai percorrer de várias ruas da cidade”, adianta Georliton.
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