Firmino e Wellington rezam Pai Nosso e temem genocÃdio se isolamento for descumprido
13/04/2020 16h41Fonte Cidade Verde
Imagem: Reprodução
Wellington Dias e Firmino Filho O governador Wellington Dias e o prefeito de Teresina, Firmino Filho, rezaram o “Pai Nosso” após uma hora de transmissão ao vivo nas redes sociais esclarecendo a população sobre ações contra o coronavírus. Os dois gestores reforçaram a importância do isolamento social para enfrentar o avanço do vírus. Antes de encerrar, o governador foi duro e disse que, descumprir as medidas restritivas estabelecidas por estados e municípios, é contribuir para um genocídio no Brasil.
“O que eu vou dizer é muito forte. Nós vamos hoje ter votação no Congresso Nacional de um socorro para estados e municípios e tem gente trabalhando contra. Estamos vendo pessoas toda hora dizendo que tem que voltar tudo. Isso acontecendo, muita gente em desobediência, o que significa? Significa querer propagar mais coronavírus. Alguém que está fazendo isso é mesmo que estar dizendo: eu quero propagar mais coronavírus. Se mais pessoas pegam coronavírus, mais pessoas vão complicar. Mais pessoas complicando significa que mais gente vai morrer. Significa um genocídio. É propagar um genocídio. Há 25 dias no mundo tinham morrido 4 mil pessoas, agora chegando a 110 mil pessoas. É isso que nós estamos falando”, desabafou o governador.
Wellington Dias enfatizou que o momento é de união para vencer a covid-19. “Temos um outro lado de quem defende a vida. Estamos juntos aqui, independente de disputa política. Estamos juntos na defesa do Brasil e é por isso que eu digo: pelo amor de Deus, fique em casa. Há 12 dias estava morrendo no Brasil 14 pessoas por dia, chegamos agora até 140 pessoas por dia, ou seja, dez vezes mais em 12 dias”, declarou.
Firmino, que é hipertenso assim como o governador, afirmou que todos os grupos precisam ser protegidos e não só o de risco, como idosos.
“A gente precisa não apenas proteger quem é do grupo de risco, mas garantir a vida de todos. No Brasil tem aumentado muito o percentual de pessoas que não estão no grupo de risco e foram infectados e levados a óbito. Dizer para os jovens que eles não são invencíveis. O último óbito em Teresina foi de uma menina de 22 anos, que era obesa”, afirmou.
O prefeito reforçou que o país está em guerra conta um inimigo invisível e só o isolamento é capaz de enfraquecê-lo.
“Temos como único instrumento para minimizar este rastro de morte o isolamento social. Cada um precisa fazer a sua parte. Não tem jeitinho para se livrar do vírus. Estamos em guerra e o nosso inimigo já está entre nós. O inimigo aparece quando estamos perto um do outro, por isso é necessário o distanciamento para que ele se enfraqueça. Vamos sair do outro lado cheio de dívida, mas vivo. As pessoas dizem que é um número pequeno (mortes), mas moço, essa epidemia começa devagarinho e daqui a pouco ela explode. Esses números podem ser gigantescos”, finalizou.
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