Força Nacional de Segurança ficará no Piauí por mais seis meses

19/09/2015 09h17


Fonte G1 PI

O ministério da Justiça prorrogou por mais seis meses a permanência das tropas da Força Nacional no Piauí. O prazo começa a contar a partir desta sexta-feira (18) e, se necessário, poderá ser prorrogado novamente. Equipes estão no Piauí desde março, desenvolvendo a Operação Jenipapo, de combate a homicídios e tráfico de drogas.

A prorrogação foi feita após o pedido do Governo do Piauí, para que continue o reforço às ações de policiamento ostensivo no estado, em apoio à Polícia Militar local. Segundo o secretário estadual de Segurança Pública, Fábio Abreu, a atuação dos militares integra um planejamento da atual gestão para combater a criminalidade.

“Estamos conseguindo gradativamente reduzir os índices de violência na capital devido a uma série de ações, entre elas está a participação da Força Nacional”, destacou. De acordo com o secretário, de janeiro a agosto desse ano, o número de vítimas de homicídios reduziu 25,91% em Teresina, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Ligada à Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, a Força Nacional é um programa de cooperação federativa em segurança pública com a participação de todos os estados e o Distrito Federal.

Imagem: Reprodução/TV ClubeHomens da Força Nacional de Segurança em Teresina.(Imagem:Reprodução/TV Clube)Homens da Força Nacional de Segurança em Teresina.

Segundo a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, a Força Nacional reforça o trabalho de polícia ostensiva nesta operação. "As equipes que estão no Piauí atuam no enfrentamento de crimes violentos letais intencionais e crimes violentos contra o patrimônio em observância aos índices criminais fornecidos pelo estado", assegura.

Além do efetivo de policiais militares que integram a Força nessa missão, existem ainda duas outras operações em paralelo, da Força Nacional, também atendendo a pedido posterior do governo do estado.

Desde 20 de julho, uma equipe de policiais civis da Força estão reforçando as investigações de homicídios junto à polícia judiciária local, enquanto peritos e papiloscopistas, que também integram a Força neste momento, ajudam na realização de laudos de crimes.