Gaeco aponta desvio de R$ 10 milhões em contratos fraudados no interior do Piauí

14/05/2021 11h10


Fonte Cidadeverde.com

Imagem: Divulgação/Ministério PúblicoGaeco aponta desvio de R$ 10 milhões em contratos fraudados no interior do Piauí.(Imagem:Divulgação/Ministério Público)Gaeco aponta desvio de R$ 10 milhões em contratos fraudados no interior do Piauí.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou na manhã desta sexta-feira (14) a operação “CNPJ Premiado”, que cumpre mandados de busca e apreensão nos municípios de Elesbão Veloso e Teresina. A ação tem como foco investigar um esquema de fraudes a licitação e desvios de recursos públicos que movimento cerca de R$ 10 milhões nos últimos anos, envolvendo serviços de coleta de lixo, locação de veículos e obras.

A ação também conta com apoio da Polícia Civil e da Polícia Rodoviária Federal, além da promotoria de Justiça de Elesbão Veloso.

Ao todo, 13 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos, contra pessoas físicas e empresas. Entre os investigados está o ex-prefeito de Elesbão Veloso, Ronaldo Barbosa.

De acordo com o Gaeco, os investigados criaram empresas de fachada que receberam recursos públicos tanto de Elesbão Veloso quanto de outros municípios piauienses, em contratos que ainda estão em vigor.

O promotor José William, do Gaeco, explica que servidores ligados a comissão de licitação do município de Elesbão Veloso iniciaram o esquema que movimentou mais de R$ 10 milhões nos últimos anos

"A investigação foca na atuação especifica da comissão de licitação de Elesbão Veloso, em que o pregoeiro favorecia empresas, muitas dessas empresas criadas e administradas pelo contador do município, que passou a criar empresas de fachada, que não têm sede real. Tais empresas passaram a receber recursos públicos do município de Elesbão Veloso, além de recursos de outros municípios da região", destacou.

A investigação apura ainda pagamento de propina a servidores públicos ligados à gestão municipal de Elesbão Veloso e pagamentos suspeitos realizados a parentes do ex-prefeito municipal investigado, além de lavagem de dinheiro com uso de laranjas.

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Tópicos: recursos, empresas, gaeco