Gasolina no Piauà supera preço médio da ANP e chega a R$ 5,15 em Corrente
17/05/2018 13h20Fonte Cidadeverde.com
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O que muitos motoristas temiam já está acontecendo no Piauí. O preço da gasolina bateu a marca de R$ 5 no Estado. Na última quarta-feira (16), o Cidadeverde.com flagrou no município de Corrente, a 864 km ao Sul de Teresina, o preço do litro do combustível sendo comercializado a R$ 5,15. O valor é R$ 0,87 acima do preço médio praticado no estado, que é de R$ 4,28. Apesar de não interferir no valor cobrado, a informação pegou até o Sindicato dos Postos de Combustíveis do Piauí de surpresa.
“O Sindicato não interfere nessa relação de preço. Isso fica a cargo de cada empresário. Estou sabendo por vocês. O preço é livre, como cada empresário faz seus custos, a gente não acompanha tudo”, disse o presidente do sindicato, Alexandre Cavalcante.
Na página da TV Cidade Verde no Facebook, internautas relatam preços ainda mais altos em outras cidades, como Caracol, onde o litro estaria sendo vendido a R$ 5,45. Em Monte Alegre, o preço é de R$ 5,05 e em Jerumenha chegou a R$ 5,20.
Esta semana, um levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre os dias 6 e 12 de maio, mostrou que o Piauí é o 3º estado do Nordeste com a gasolina mais cara. O preço médio é de R$ 4,28, valor que ficar atrás apenas da Bahia (R$ 4,50) e do Ceará (R$ 4,56). A gasolina mais barata é vendida no Maranhão (R$ 3,92).
Nas últimas quatro semanas, o preço médio da gasolina no Piauí, segundo a ANP, saltou 1,66% saindo de R$ 4,21 para R$ 4,28. No entanto, o consumidor pode encontrar o litro da gasolina a valores que variam de R$ 4,16 a R$ 4,65, uma diferença de 11,78%.
Segundo a ANP, a gasolina mais em conta, de R$ 4,16, está sendo comercializada em um posto na avenida Universitária, na zona Leste de Teresina. Já o preço mais caro R$ 4,65 é vendido por dois estabelecimentos que funcionam nas localidades Canto da Várzea e Junco, no município de Picos, a 306 km de Teresina.
Política de preços da Petrobras
A Petrobras vem adotando novo formato na política de ajuste de preços dos combustíveis desde 3 de julho do ano passado. Pela nova metodologia, os reajustes acontecem com maior frequência, inclusive diariamente. Isso visa seguir as oscilações do mercado internacional, entre outros fatores, além de manter sua competitividade e uma melhor posição no mercado de combustíveis, evitando que as suas cotações fiquem abaixo da paridade externa. As máximas registradas nos últimos dias acompanharam a escalada dos preços do petróleo no mercado internacional.
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