Governador faz alerta e revela que consumo de oxigênio aumentou 300% no Piauí

25/03/2021 18h21


Fonte cidade verde


Imagem: ReproduçãoClique para ampliarEmpossado recentemente no Ministério da Saúde, o governador disse que o novo ministro Marcelo Queiroga gera esperança ao país.  ?O novo ministro abre uma esperança por ser médico,(Imagem:Reprodução)
 O governador Wellington Dias (PT) afirmou nesta quinta-feira (25), durante entrevista coletiva onde anunciou novas medidas restritivas, que o consumo de oxigênio nos hospitais do Piauí aumentou 300%. A situação, segundo ele, exige atenção por conta da alta demanda de pacientes com covid-19.

“Nós tivemos um crescimento de consumo em relação a janeiro de 300%. É algo muito elevado. A gente consumia 8000 m³ por dia e subiu para algo em torno de 27.000 e 28.000 m³ por dia”, disse o governador.

De acordo com Wellington Dias, a preocupação maior agora é com cidades do interior.

“Vários municípios são atendidos com cilindro. Existe sim uma preocupação, pois há um limite de atendimento. Tem a questão do transporte. É diferente onde você tem uma armazenagem como no HGV. Estamos atentos. Já tivemos que socorrer algumas situações, é uma linha de riscos”, declarou, ressaltando que há segurança de atendimento nas regionais de saúde.

“O estado do Piauí tem na rede, nas chamadas regiões de saúde, as condições que garantem segurança no oxigênio. Mas estamos atentos. O consumo aumentou 3 vezes no Brasil. Quando a gente diz que tem uma fila de atendimento para UTI e leito clínico, graças a Deus no Piauí nós estamos dando aos municípios a condição desses pacientes estarem em atendimento. Eles estão em uma UPA, hospital de pequeno porte sendo atendidos por oxigênio, sendo acompanhados por uma equipe de saúde”, afirmou.

Leitos

O governador também comentou sobre a ampliação no número de leitos em todo o estado. Segundo ele, não basta apenas locais para colocar pacientes, mas também recursos humanos.

“As pessoas sempre cobram por mais leitos, mas o problema não é só cama, não é só esse ou aquele aparelho, o problema são recursos humanos. Não tem neurologista, não tem cardiologista, não tem médico intensivista, anestesista na quantidade que a gente precisa. Estamos com uma quantidade de leitos muito acima do que tínhamos no ano passado em nossa rede. Há necessidade de fazer o que evita chegar ao hospital: se alguém tem sintoma precisa entrar em isolamento, quarentena”, explicou.

Empossado recentemente no Ministério da Saúde, o governador disse que o novo ministro Marcelo Queiroga gera esperança ao país.

“O novo ministro abre uma esperança por ser médico, formado pela ciência médica. A pandemia é pura ciência médica. Muito experiente. É aqui da região Nordeste. Ele será apoiado por todos nós e esperamos que seja também pelo presidente Jair Bolsonaro. Que tenha apoio para fazer tudo aquilo que a ciência exige, está junto com estados e município com medidas restritivas, de isolamento mesmo. Isso é necessário. Se pudermos ter o governo federal junto nessa ação até o domingo de páscoa, o feito será extraordinário, além do apoio à rede hospitalar”, finalizou.

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