Governadores do Brasil escolhem Wellington Dias para articular vacinação da covid-19 no país

27/10/2020 18h43


Fonte Cidade Verde

Imagem: ReproduçãoGovernadores do Brasil escolhem Wellington Dias para articular vacinação da covid-19 no país(Imagem:Reprodução)
 O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), assumiu a coordenação dos governadores no tema da vacinação contra a Covid-19 no Brasil, e enviou uma carta ao presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), nesta terça (27), solicitando uma reunião para tratar do tema, considerado por ele como prioridade.

Recentemente, Wellington Dias assumiu a presidência do Consórcio Nordeste. Wellington Dias também protocolou pedido de audiência com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Os governadores tentam diálogo com o Governo Federal após a crise envolvendo o presidente da República Jair Bolsonaro com o ministro Eduardo Pazuello, sobre a compra de vacinas contra o novo coronavírus. Bolsonaro desautorizou a compra e disse que não compraria a vacina produzida no Butantan, desenvolvida por tecnologia chinesa.

Na carta, Wellington Dias tenta tomar distância do conflito político entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador João Doria (PSDB), que se coloca como possível rival de Bolsonaro em 2022.

No documento, os governadores têm “disposição de seguir dialogando para implementação da melhor proposta para o povo brasileiro, com base no Plano Nacional de Vacinação e Programa Nacional de Imunização, conforme aprovado”.

Os governadores defendem a não restrinção de fornecedores da vacinas e compre tão logo elas fiquem prontas. “Manifestamos, em nome dos governadores, um compromisso com o diálogo e com o Plano Nacional de Estratégia para a vacinação aprovado no último dia 20 de outubro”

O governador ressalta que busca a instalação da comissão técnica, responsável por apresentar toda a estratégia de imunização contra o coronavírus, até o dia 30 de novembro. “A primeira vacina que tiver autorização científica, é esta que devemos utilizar no Brasil”, defende.

“Nossa disposição é de trabalhar no caminho do diálogo entre municípios, governos dos estados, governo federal, Congresso Nacional, cientistas e setor privado”.