Iapep promete pagar hospitais e quer o fim da suspensão do atendimento
19/03/2015 09h23Fonte G1 PI
Após os hospitais de Teresina terem suspendido os atendimentos aos conveniados do Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí (Iapep) e do Plano Médico de Assistência e Tratamento (Plamta), o secretário de Fazenda, Rafael Fonteles, o diretor-geral do Iapep, Marcos Steiner, e o presidente do Sindicato dos Hospitais do Piauí (Sindhospi), Jefferson Campelo, participaram de uma reunião nesta quarta-feira (18) e estabeleceram um calendário de pagamento para as unidades de saúde credenciadas.
Os servidores públicos estaduais usuários dos planos de saúde Iapep e Plamta estão com os atendimentos suspensos entre quarta (18) e sexta-feira (20) nos hospitais e clínicas particulares, por conta do atraso nos repasses que devem ser realizados pelo Governo do Estado.
A proposta definida em reunião será submetida aos Sindhospi, que pode decidir pela suspensão da paralisação no atendimento aos pacientes conveniados do Iapep-Saúde e Plamta.
Ainda nesta quarta-feira, o Iapep iniciou o pagamento do Plamta relativo a novembro, que deve ser concluído em dez dias. Até o dia 15 de abril, o Iapep deverá pagar o valores referentes ao mês de dezembro. E até 30 de abril, garantiu pagar o Plamta do mês de janeiro.
Em relação aos pagamentos do Iapep-Saúde, ainda nesta semana será concluído o pagamento de dezembro. Na próxima segunda-feira (23), o Iapep inicia o pagamento de janeiro. E até o dia 20 de abril, vai pagar o mês de fevereiro.
Marcos Steiner afirmou que o governo tem feito todos os esforços no sentido de resolver a questão do atraso nos pagamentos a hospitais e clínicas conveniados. “Sabemos da dificuldade financeira enfrentada pelos hospitais e clínicas, que é a mesma vivida pelos servidores e pelo governo, mas reafirmamos que todos os esforços estão sendo adotados para colocar esses pagamentos em dia, inclusive com o reforço do pessoal do setor financeiro do Iapep, para agilizar a análise dos processos e a liberação dos pagamentos”, explicou Marcos Steiner.
