Idoso é suspeito de matar nora após ser denunciado por estuprar a neta, no PiauÃ
04/11/2020 14h38Fonte G1 PI
Imagem: Divulgação/PM-PIArma apreendida com idoso suspeito de atirar em outro e na nora no Sul do Piauí.
Lourival Pereira Nóbrega, de 73 anos, o idoso que foi preso nesta terça-feira (3) suspeito de balear uma nora e matar o tio dela é suspeito também de estuprar a própria neta, na cidade de Caracol, a 578 km de Teresina. A nora, Fernanda de Sousa Silva, de 34 anos, faleceu nesta quarta-feira (4). o tio dela, Diomar da Silva, morreu nessa terça.
Segundo a delegada Cintia Verena, da Delegacia de São Raimundo Nonato, o homem teria atirado contra a nora e o tio dela porque foi denunciado por estupro de vulnerável. Ele teria cometido o crime contra a neta, uma menina de 15 anos, filha da vítima. Os estupros aconteciam há pelo menos um ano.
Fernanda de Sousa denunciou ao Conselho Tutelar da cidade há cerca de uma semana. A denúncia foi apurada pelo Conselho Tutelar e levada à delegacia de São Raimundo Nonato.
“Estávamos investigando e durante a investigação, ele, com raiva da mãe que o tinha denunciado, ontem cometeu esse crime bárbaro”, disse a delegada Cíntia.
Ainda de acordo com a delegada, o homem agora deve responder pelos dois homicídios, além do crime de estupro de vulnerável.
Assassinatos
Fernanda de Sousa Silva e seu tio, Diomar da Silva, de 75 anos, foram baleados dentro de casa durante a noite de terça-feira (3). De acordo com a delegada, o alvo do suspeito era a nora, e o idoso foi baleado apenas por estar na casa.
“Ele já chegou irado, com esse revólver com seis munições, e saiu disparando nos dois. Disparou primeiro no idoso. Ela escutou os tiros, correu e foi alvejada nas costas”.
Diomar da Silva foi atingido com quatro disparos e morreu no local. Fernanda Silva com dois, que a atingiram nas costas. Fernanda foi levada para o Hospital de São Raimundo Nonato, mas faleceu durante a viagem.
Ao ser preso pela Polícia Militar, logo depois do crime, Lourival Pereira não revelou a motivação, mas afirmou que pensava em cometer o crime havia alguns dias.
"O suspeito nos disse que estava há três dias sem dormir pensando em fazer isso, que estava tirando o sono dele e ele, finalmente, fez, mas não disse o motivo", contou o sargento Erivaldo, comandante da Polícia Militar de Caracol, no dia do crime.
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