Incêndio atinge área de mata em Cocal dos Alves, próximo à divisa com Ceará

30/10/2024 09h35

Fonte G1 PI

Um incêndio atinge a zona rural do município de Cocal dos Alves, próximo à divisa com o Ceará, desde o último sábado (26). O fogo já alcançou várias comunidades, como Olho d"Água dos Bois, Morro Grande, Calango Pintado e Cipoeiro. O incêndio continua nesta quarta-feira (30).

Imagens enviadas à TV Clube por moradores da região mostram uma coluna de fumaça em uma extensa área de mata verde. Devido ao tempo seco e quente, as chamas se espalharam até a beira de uma estrada que corta a cidade. Ainda não se sabe a causa e origem do incêndio.

Ao g1, o subcomandante do 3º Grupamento de Bombeiros Militares (GBM) de Parnaíba, major Costa, informou que os bombeiros do litoral atuam há quatro dias no combate às chamas em Cocal dos Alves. Eles contam com a ajuda dos próprios moradores e de brigadistas da cidade e do Ceará.

“Estamos enviando, todos os dias, equipes de três a quatro bombeiros para lá. Os populares informaram que o fogo veio do Ceará e entrou no Piauí. Estamos desviando as chamas das residências e fazendas e até agora apenas a vegetação tem sido queimada”, afirmou o major.

O subcomandante apontou que os bombeiros estão com uma picape com kit de equipamentos contra incêndio, com cerca de 600 litros de água. Além disso, os militares combatem o fogo com os seguintes equipamentos:

• Batedores: ferramentas parecidas com vassouras, feitas de material resistente ao fogo, usadas para abafar as chamas;
• Bomba costal: mochila especial cheia de água que vêm com mangueira e bomba manual;
• Soprador: equipamento que gera um vento forte para direcionar as chamas para longe.

Conforme o major Costa, os moradores também têm ajudado com aceiros - limpeza do terreno para impedir que o fogo se espalhe - e orientado os bombeiros a avançarem pela região pelas rotas mais adequadas. O Corpo de Bombeiros deve investigar como o incêndio começou.

“As chuvas estão perto de chegar e, muitas vezes, as pessoas limpam os terrenos para que, quando chova, saia uma nova pastagem para o gado. Podem ser também queimadas para plantação que saíram do controle porque tem muito vento. Mas ninguém sabe a causa, a gente apenas supõe que isso tenha acontecido”, observou o subcomandante.

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