Internos recebem crisma na Fazenda da Paz
15/12/2013 09h03Fonte Meionorte.com
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A religiosidade e a espiritualidade é mais uma estratégia usada pela Fazenda da Paz para ajudar pessoas a saírem da dependência do alcool e outras drogas. No último sábado (14), a visita das fámílias aos internos foi marcada pela sonenidade de crisma dos internos. No total, 35 pessoas que lutam contra a dependência química receberam o sacramento. A solenidade, que aconteceu na Comunidade Terra da Esperança, em Timon, reuniu parentes e amigos dos internos.
Antônia Calixto, mãe de um dos internos da Fazenda da Paz, foi até o local para ver de perto mais um passo de seu filho para longe das drogas.
“Ele tinha deixado para trás família, amigos, a vida religiosa e agora está retomando tudo isso. Eu fico muito feliz e esse sem dúvida foi um momento de muita alegria. Essa é uma forma de resgatar a espiritualiidade desses meninos”, disse.
Diego Calixto foi um dos que receberam o sacramento ontem. Ele explica que passou um ano e dois meses na Fazenda da Paz, se graduou, ou seja, voltou para casa, após terminar o tratamento, há três meses, e voltou para receber a crisma.
“Sinto uma satisfação imensa de ter me crismado. Esse é mais um dos resultados colhidos da minha luta contra as drogas. É uma luta diária e muito árdua, o caminho é longo até chegar até aqui, mas eu consegui”, afirmou.
O coordenador geral da Fazenda da Paz, Célio Luiz Barbosa, explica que os internos só fazem a Crisma quando realmente querem.
“Não há uma determinação dentro da casa para que eles singam isso. Nós temos uma orientação católica, mas o que importa mesmo é trabalhar a espiritualidade, independente de religião. Se há evangélicos na casa, nós também queremos que eles se voltem para Deus, dentro das crenças deles”, afirma Célio Luiz.
Essa foi mais uma das muitas crismas que já aconteceram na Fazenda da Paz. Os internos se preparam por um ano antes de receber o sacramento.
“Eles já receberam o batismo, a comunhão e agora também a Crisma. É uma forma de dá continuidade à essa vida religiosa católica”, encerrou Célio.
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