Juiz determina a quebra do sigilo telefônico de José Ricardo Neto

08/07/2017 08h28


Fonte GP1

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarJuiz determina a quebra do sigilo telefônico de José Ricardo Neto.(Imagem:Divulgação)

O juiz de direito da Central de Inquéritos, Luiz de Moura Correia, determinou a quebra do sigilo de dados e imagens dos aparelhos telefônicos do oficial do Exército José Ricardo da Silva Neto, acusado de matar a namorada Iarla Lima, que foram apreendidos pela polícia. A decisão é desta sexta-feira (07).

O magistrado determinou que a autoridade policial deve realizar a extração de dados e demais informações que possuam relação com o crime investigado e caso seja necessário, que o Instituto de Criminalística proceda o exame pericial nos moldes do requisitado pela polícia.

O pedido de autorização judicial para que sejam analisadas extrato de ligações, imagens, vídeos, mensagens, redes sociais etc, com o fim de subsidiar as investigações foi feito pelo Núcleo Policial Investigativo de Feminicídio.

"(...) tenho que a extração dos dados do celular Grand Duos Samsung e Iphone apreendidos com o acusado é de fundamental importância para o deslinde das investigações, razão pela qual o direito à privacidade e à intimidade deve ceder espaço aos ditames de segurança pública e a própria preservação da ordem jurídica, uma vez que a cláusula tutelar da inviolabilidade da intimidade não pode constituir instrumento de salvaguarda de práticas ilícitas",
destacou o juiz na decisão.

O crime

José Ricardo, 23 anos, executou na madrugada de 19 de junho, a namorada, Iarla Lima Barbosa, de 25 anos, e deixou feridas outras duas pessoas, a irmã da vítima, Ilana, de 23 anos e uma amiga de 25 anos, próximo ao Bendito Boteco, na zona leste de Teresina.
De acordo com informações do Major Nivaldo Santos, do 5ª Batalhão da Polícia Militar, o grupo de amigos estava bebendo no Bar Bendito Boteco, quando houve uma discussão entre ele e a namorada por ciúmes.

A irmã da vítima e a amiga conseguiram fugir do carro, mas a namorada já estava morta. Uma das jovens foi atingida de raspão na cabeça e a outra no braço. Já a namorada foi executada com dois tiros no rosto. O oficial ainda voltou para o Cajuína Residence, condomínio onde mora, no bairro Santa Isabel, zona leste de Teresina, com a namorada morta no banco do passageiro, mas acabou sendo preso por uma guarnição do BPRone.

O tenente ficou internado no Hospital Prontomed depois que atirou contra a própria perna.


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Tópicos: polícia, crime, dados