Justiça decide retirar provas contra namorado de Aretha
12/04/2019 08h00Fonte CidadeVerde.com
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A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) decidiu, na quarta-feira (10), reconhecer a nulidade do procedimento de busca e apreensão realizado na casa do acusado de matar a cabeleireira Aretha Dantas. Ela foi morta pelo namorado Paulo Alves dos Santos Neto no dia 14 de maio do ano passado. Com a decisão, que deve ser publicada no Diário Oficial da Justiça nas próximas horas, as provas colhidas no local devem ser retiradas do processo. Segundo o Cidadeverde.com apurou, a defesa alegou que a polícia não tinha autorização judicial para adentrar o imóvel.
Na casa de Paulo foram encontrados uma carta, e o carro usado para levar o corpo de Aretha até a avenida Maranhão, onde foi achada. O veículo tinha marcas de sangue nos bancos.
A defesa de Paulo Alves dos Santos Neto argumenta a ilicitude de provas desde junho do ano passado. Outro ponto defendido é a insanidade mental do acusado.
O advogado de acusação disse à TV Cidade Verde que o sentimento é de indignação. "Estamos bastante indignados com essa decisão, pois foi feito todo um trabalho de investigação, de coleta de provas no dia. Foi feito o que estava dentro da lei. Infelizmente a defesa conseguiu retirar essas provas do processo", afirmou Marcos Nogueira.
O corpo da cabelereira Aretha Dantas foi encontrado na manhã do dia 15 de maio na Avenida Maranhão com perfurações e sinais de atropelamento. A vítima foi achada sem documentos que pudessem identificá-la e posteriormente a família, que sentiu falta da mesma, fez a identificação através das tatuagens no corpo. Aretha saiu de casa na noite do dia anterior sozinha para fazer um lanche próximo da sua residência no bairro Saci e não voltou mais. Ela morava com a avó e foi velada na casa do pai, Aldir Claro, no Bairro Bela Vista, também na zona Sul.
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