Laço Branco: Ações sensibilizam homens contra violência contra mulher
26/05/2018 08h08Fonte Cidadeverde.com
Imagem: DivulgaçãoClique para ampliar
A Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (SMPM) realizou mais uma atividade da Campanha Laço Branco, na noite de ontem (24). A atividade aconteceu nos Centros de Convivência Dirceu II e Parque Alvorada durante o curso de agente de portaria.
A ação acontece por meio da parceria oficializada, no início do ano, com a Fundação Wall Ferraz para que a campanha seja divulgada nos centros de formação, onde são ofertados cursos que haja predominância do público masculino. O objetivo é sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher.
A SMPM realiza ações por meio da campanha desde 2015 e já foram desenvolvidas atividades no Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública, Guarda Municipal, Escolas, instituições privadas, entre outras.
“O intuito é fazer com que os homens desconstruam o machismo, mobilizando-os no enfretamento a violência contra a mulher e também divulgar a rede de atendimento à população feminina em situação de violência”, afirma Joana Lima, assistente social da SMPM.
Segundo Silvério Marcio, estudante do curso de Agente de Portaria, a ação foi muito importante. “A relevância desse evento se dá quando pensamos que um relacionamento, seja ele qual for, não é sobre posse, e sim sobre respeito mútuo, principalmente com relação à mulher”, reflete.
O efeito da campanha é atingido, quando os homens se reconhecem na condição de gênero privilegiado nas relações sociais, e tentam modificar essa realidade gradativamente na família, nas relações interpessoais, no trabalho.
Dados
A Campanha do Laço Branco, presente em mais de 50 países de todos os continente, possui atividades desenvolvidas em consonância com as ações dos movimentos organizados de mulheres e de outras representações sociais, que buscam promover a equidade de gênero.
A Campanha surgiu a partir de um triste episódio. No dia 6 de dezembro de 1989, quando Marc Lepine invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica, na cidade de Montreal, Canadá. Ele ordenou que os homens se retirassem da sala, permanecendo somente as 14 mulheres da classe, ele as assinou e em seguida suicidou-se. O rapaz deixou uma carta na qual afirmava que havia feito aquilo porque não suportava a ideia de ver mulheres estudando engenharia, um curso tradicionalmente dirigido ao público masculino.
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