Mãe participou de tentativa de resgate às crianças mortas em incêndio no Piauí, diz Polícia Civil

07/08/2024 10h51


Fonte G1 PI

A mãe de Samuel, de 5 anos, e Sofia, de 7, crianças que morreram carbonizadas em um incêndio dentro de casa, em Água Branca, 97 km ao Sul de Teresina, prestou depoimento à Polícia Civil na terça-feira (06). Segundo o delegado Marcelo Leal, da Gerência de Polícia Metropolitana (GPM), a mulher ajudou na tentativa de resgate dos filhos durante o incêndio.

“Ela chegou do trabalho, alimentou os filhos e saiu em direção a casa do padrasto para buscar água gelada, pois a sua geladeira estava com problemas. Nesse intervalo, antes mesmo dela chegar, foi informada sobre o incêndio. Ela retornou para a casa com vizinhos e tentou ajudar e abrir a porta, mas quando conseguiram, já não havia mais jeito”, declarou o delegado ao g1.

Marcelo Leal frisou ainda que até o momento, não há possibilidade de culpa da mãe em relação à fatalidade. “Ela foi apontada como uma boa mãe. Ela, até o momento, não tem qualquer tipo de culpa sobre o fato. Foi um acidente.”, disse.
Imagem: ReproduçãoDuas crianças morrem trancadas em incêndio na casa onde moravam, no Centro-Norte do Piauí.(Imagem:Reprodução)Duas crianças morrem trancadas em incêndio na casa onde moravam, no Centro-Norte do Piauí.

Duas crianças, um menino de 5 anos chamado Samuel e sua irmã Sofia, de 7 anos, morreram em um incêndio, na noite de sábado (3), na casa onde moravam, localizada no Povoado Gogó da Ema, zona rural de Água Branca, 97 km ao Sul de Teresina.

Após o início das chamas, os irmãos gritaram por socorro, contudo, ninguém conseguiu arrombar o portão da casa. A Polícia Militar do Piauí (PMPI) foi acionada, mas quando chegaram ao local o fogo havia tomado quase toda a casa. Os policiais solicitaram a ajuda de um carro-pipa da Prefeitura de Água Branca, que auxiliou no combate às chamas. As crianças foram encontradas carbonizadas no interior da residência.

Os corpos foram encaminhados para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Teresina, onde devem passar por exames cadavéricos e de confirmação da identidade antes de serem liberados para o sepultamento.

Segundo o delegado Marcelo, entre as possíveis causas, o fogo pode ter iniciado após uma das crianças ter acendido um isqueiro.

“Uma das possibilidades é que uma das crianças tenha manuseado um isqueiro da casa, mas só podemos bater o martelo após a perícia.”, concluiu o delegado da GPM.

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