Mães denunciam que filhos estão há três meses sem aulas
10/05/2021 17h44Fonte cidade verde
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Mães de alunos matriculados na Escola Municipal Jornalista João Emílio Falcão, localizada no bairro Vamos Ver o Sol, zona Sul de Teresina, denunciam que há três meses seus filhos não assistem aulas. A suspensão, segundo elas, é por falta de professor. Dinamara Castro, mãe de uma aluna do 1º ano do Ensino Fundamental, conta que não há professor nem estagiário para a turma da filha. “Há três meses minha filha não assiste aula de nada porque simplesmente não há professor para ministrar as aulas online. A sorte é que eu sou professora de reforço e tento ensinar minha filha em casa. É um absurdo”, afirma.
A mãe acrescenta que não pode matricular o filho de 3 anos de idade no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Rebeca Ribeiro, no Residencial Nova Alegria, porque também não tem professor.
“Disseram que iam entrar em contato com as mães assim que um professor fosse contratado e até agora nada”, acrescenta.
Sabrina Stefani, mãe de uma aluna da Escola Municipal Jornalista João Emílio Falcão, também afirma que a filha há três meses não tem aula. “Tinham colocado uma professora, mas ela estava sobrecarregada de turma e teve que abrir mão da turma. Eles dizem que não previsão de mandar professor. A gente quer saber como vão resolver, porque nossos filhos estão atrasados, sem aulas online, sem fazer atividades”, reclama.
Na semana passada a Prefeitura de Teresina, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semec), convocou 62 professores substitutos. São docentes das áreas de língua portuguesa, matemática, ciências, geografia, história, artes, ensino religioso, inglês e educação física. No entanto, os professores atuarão apenas em turmas do Segundo Ciclo, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.
Sobre o caso da Escola Municipal Jornalista João Emílio Falcão, a Prefeitura de Teresina disse a falta de professores "será suprida com a contratação dos novos convocados e com a seleção dos professores substitutos".
A Prefeitura também informou que "essas carências eram supridas pela gestão anterior pelos estagiários, que estavam assumindo turmas ilegalmente".
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