Maternidade se une ao Setembro Amarelo e debate suicídio com colaboradores

29/09/2016 13h40


Fonte Sesapi

Por reconhecer que o suicídio é um problema de saúde pública e assunto estigmatizado e com muitos mitos e tabus, o Serviço de Psicologia da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) quer conscientizar colaboradores sobre a prevenção e valorização da vida. Para isso, promoverá um encontro com os colaboradores para debater o tema “Suicídio - informando para prevenir”, nesta sexta (30), às 9h, no auditório do Instituto de Perinatologia Social (IPS).

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarMaternidade Dona Evangelina Rosa(Imagem:Divulgação)Maternidade Dona Evangelina Rosa

O evento se une à campanha mundial de prevenção ao suicídio, Setembro Amarelo, e contará com a participação da médica psiquiatra Janaína Chianca e o psicólogo Carlos Aragão Neto. “Queremos proporcionar um momento para falar sobre o assunto e tirar dúvidas com os palestrantes. Isso favorecerá a saúde mental de nossos colaboradores e todos aqueles a sua volta”, destacou a coordenadora do Serviço de Psicologia da Maternidade, Lorena Vilarinho.

Na oportunidade, haverá ainda apresentação teatral e de vídeos. A iniciativa tem o apoio do Colegiado Gestor e do Núcleo de Educação Permanente e Práticas em Saúde (NEEPS) da MDER, Conselho Regional de Psicologia – CRP21 e do Coletivo Piauhy Estúdio de Artes.

Dados

Segundo informações do Ministério da Saúde, o Brasil está entre os 28 países, de um universo de mais de 160 analisados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que possui estratégia de prevenção ao suicídio.

De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde, o Piauí, no período de 2010 a 2014, apresentou taxa bruta de mortalidade superior a do Brasil e do Nordeste, tendo uma tendência de crescimento. A cada 100 mil habitantes, como é padronizada a estatística, foram 7,6 mortes no Piauí. No Brasil, 5,3 e no Nordeste, 4,3.

É no sexo masculino que se tem o maior percentual de mortes. A faixa etária mais emblemática está entre os 20 a 29 anos, com 365 óbitos, o que representa 23,4%, no período de 2010 a 2016.