Médicos do Piauí atendem pelo Whatsapp para evitar aglomerações

25/03/2020 09h31


Fonte Meio Norte

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarConselho Federal de Medicina(Imagem:Divulgação)
 Com a previsão de um aumento exponencial de casos do novo coronavírus (Covid -19) em vários estados do Brasil, algumas medidas para conter o fluxo de pacientes em hospitais já são adotadas no Piauí. Conforme recomendações da Agência Nacional de Saúde (Anvisa) exames e consultas eletivas estão temporariamente suspensas. Mas para garantir e priorizar a saúde de pacientes, hospitais continuam atendendo casos de urgência em otorrinolaringologia.

O momento pede cada vez mais a compreensão e colaboração da população para que o serviço seja realizado de uma forma mais precisa e sem risco. A recomendação de vários hospitais é que antes de dirigir-se à uma unidade hospitalar 24h, o paciente ligue ou mande uma mensagem via whatsapp à central de atendimento disponibilizada, para que profissionais verifiquem a necessidade de um atendimento presencial.


O isolamento social realmente é a única coisa que vai funcionar. Com ele, as pessoas não podem sair para lugar nenhum e a maioria dos serviços médicos que não funcionam com urgência foram obrigados a cancelar seus procedimentos de consultas eletivas. Se manteve apenas o tratamento aberto de urgência”, disse o médico Flávio Santos.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) já aprovou, em caráter de excepcionalidade, o uso de telemedicina para atendimento de pacientes diante da pandemia, medida vale apenas enquanto durar o combate à Covid-19.

“ É basicamente para evitar que as pessoas se dirijam ao hospital sem necessidade. A maioria das pessoas, ou sem conhecimento ou por pânico, querem ouvir do médico. Para evitar que o paciente se dirija a emergência de um hospital, que teoricamente é o local mais contaminado, a telemedicina tem ajudado muito”, explica.

Se for diagnosticado com problema mais sério, o paciente é convidado para ir até o hospital.

“O médico explica para ele o que precisa fazer e com isso, a gente evita muito a mobilidade das pessoas em ambientes mais complicados, como emergências hospitalares”, relata.

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