Microcefalia avança, mas número no Piauí ainda é o menor do Nordeste

28/01/2016 09h20


Fonte G1 PI

Imagem: Ministério da SaúdeO mapa da distribuição de casos de microcefalia associados ao zika em 2015.(Imagem:Ministério da Saúde)O mapa da distribuição de casos de microcefalia associados ao zika em 2015.

Um novo dado do Ministério da Saúde mostra que Subiu para 91 o número de casos de microcefalia investigados no Piauí. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (27) e o órgão confirma que todos os casos ainda estão sob investigação para detectar se existe alguma relação entre a má formação e a infecção pelo vírus Zika.

Além do avanço da microcefalia, o ministério ainda investiga a morte de um bebê de apenas 10 dias de vida que morreu no dia 2 de janeiro, na maternidade Evangelina Rosa, em Teresina.

No último levantamento, o número de casos suspeitos era de 77 casos, um aumento de 18% em apenas uma semana. Em todo o país, até o dia 23 desse mês o ministério contabilizou 3.448 casos em investigação, sendo que 270 tiveram foram confirmados e 462 descartados. A maioria dos casos foi registrada nos estados da região Nordeste.

Apesar do número alarmante, o Piauí é o estado com o menor número de suspeita de doença em todo o Nordeste. Dos casos notificados, 29 são do sexo masculino e 62, feminino. Quatro óbitos estão em notificação e um óbito confirmado. Nove casos foram registrados como intrauterinos.

Pernambuco continua com o maior número de suspeitas (1.125), de um total registrado em todo o país (3.448). Em seguida, estão a Paraíba (497), Bahia (471), Ceará (218), Sergipe (172), Rio Grande do Norte (133), Alagoas (158), Mato Grosso (110) e Rio de Janeiro (122).

Orientações

O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doença, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

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