Militares participam de força tarefa para combate ao Aedes aegypti no PI
19/12/2016 09h02Fonte G1 PI
A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) inicia os preparativos para uma força tarefa contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças dengue, Zika e chikungunya. Cerca de 300 soldados do Exército Brasileiro recebem treinamento sobre o combate ao vetor e deverão atuar a partir do primeiro semestre de 2017 em Teresina e no interior.A gerente de vigilância de saúde da Sesapi, Miriane Araújo, explica que as ações visam a redução do adoecimento da população durante o período de maior sazonalidade das doenças transmitidas pelo mosquito, por conta das chuvas. Os soldados devem atuar primeiramente em Teresina e no município de Picos, Sul do estado.
“As ações estão dentro do plano de ação da secretaria para o primeiro semestre de 2017. A previsão é o apoio do exército em Teresina e Picos. Nesses municípios, a Fundação Municipal de Saúde é que capacitam os militares”, explicou.
Os militares receberão uma capacitação com duração de 8 horas sobre vetor e as formas de transmissão de doenças. Durante o turno da tarde os soldados realizam práticas, onde visitam residências juntamente com os agentes de endemias dos municípios.
“Após os treinamentos, os militares estarão capacitados ao combate ao vetor”, garantiu a gerente.
Segundo a gerente, em 2016, as ações da Sesapi no combate ao Aedes se concentraram na capital onde foi registrado o maior número de casos de doenças relacionadas ao vetor. Para 2017 a odeia é levar as ações de combate ao mosquito para o interior.
“Para o próximo ano o intuito é atuar nos municípios que apresentarem levantamento do índice de infestação alterado ou estiveram infestados. O Estado vai solicitar o apoio do Ministério da Saúde para que esses militares atuem no interior do estado”, disse.
Ainda, segundo Miriane, em relação a dengue o Piauí conseguiu reduzir o percentual de casos da doença em 2016, chegando a 32,8%. Em relação à zika e a chikungunya o estado apresentou um aumento em relação a 2015, com 200 casos de microcefalia, sendo 101 confirmados e oito em investigação no Centro de Referência a Microcefalia.
De acordo com o comandante do 2° Batalhão de Caçadores, tente coronel Alessandro da Silva, os militares treinados aguardam somente a ordem do Ministério da Defesa para atuarem nos municípios.
“Uma das missões que as Forças Armadas têm é a de desenvolver ações subsidiárias. Essa missão de apoio ao Ministério da Saúde, às secretarias municipais e estaduais está inserida nesse contexto. Então nós nos organizamos para que não deixemos a nossa atividade fim de lado e possamos contribuir com a população brasileira para a manutenção do índice de saúde da população”, explicou.
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