Morto em assalto à rede de fast food era funcionário do metrô de Teresina

13/02/2019 13h12


Fonte CidadeVerde.com

Imagem: CidadeVerde.comClique para ampliarAlípio Moreira de Sousa Neto, 23 anos.(Imagem:CidadeVerde.com)Alípio Moreira de Sousa Neto, 23 anos.

O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) confirmou a identidade do suspeito morto na tentativa de assalto ao McDonalds, na zona Leste de Teresina, na madrugada desta quarta-feira (13). De acordo com o delegado Francisco Costa, o Baretta, a vítima fatal é Alípio Moreira de Sousa Neto, 23 anos, funcionário comissionado do metrô de Teresina.

"Em 2014 sofreu uma tentativa de homicídio e em 2015 foi preso em flagrante por roubo de veículos e falsa identidade. Trabalhava como funcionário do metrô e foi recrutado para esse crime. O DHPP vai atuar nesse caso para apurar a intervenção policial",
disse Baretta.

Alípio Moreira exercia a função de supervisor da Companhia Metropolitana de Transporte Público de Teresina desde 2016 e tinha vencimento de quase R$ 2 mil.

Alípio Moreira foi morto durante confronto com a PM que conseguiu impedir o roubo. O Cidadeverde.com apurou que no cofre que os criminosos pretendiam roubar havia mais de R$ 100 mil. Para entrar no Mc Donalds, o trio fingiu ser cliente e entrou no estabelecimento através do drive thru, serviço onde clientes não precisam descer do veículo para fazer pedidos.

Baretta acrescenta que foram requisitados exames para esclarecer a dinâmica do crime, se houve excesso ou não dos PMs, durante a abordagem. Contudo, o delegado adianta que os policiais militares agiram amparados em excludentes de ilicitude.

"Requisitamos vários exames, mas pelo levantamento já identificamos que os PMs foram recebidos a balas e tiveram que repelir a injusta agressão, além de terem agido no estrito cumprimento do dever legal. O segurança também teve uma atitude correta. De Cajueiro da Praia a Cristalândia, onde o cidadão estiver sendo lesado ou ameaçado, que a Polícia Militar esteja presente, repelindo a ação de criminosos e dando uma resposta à altura que a sociedade espera e merece", disse Baretta.

Para o coordenador do DHPP, o crime foi "parada dada".

"O 12º DP que vai investigar a dinâmica do roubo, mas pelo levantamento que o DHPP fez, não temos dúvida que foi parada dada. Eles roubaram o carro ontem e se preparam para o roubo que acabou dando errado pra eles. Foi parada dada. Os criminosos tinham informações privilegiadas, inclusive, que havia uma quantia considerável e quando seria o recolhimento",
disse Baretta.

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