Mulher presa por engano durante aplicação da prova do Enem é solta em Teresina

25/11/2021 10h47


Fonte G1

 Imagem: Reprodução
No alvará de soltura, o juiz menciona que a mulher presa tem o mesmo nome da pessoa procurada pela justiça, e também o mesmo nome da mãe, mas o nome do pai é diferente. O magistrad(Imagem:Reprodução)
Uma mulher foi presa por engano no domingo (21) durante a aplicação da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em Teresina, e solta durante audiência de custódia após o juiz perceber o erro. O mandado era contra outra pessoa que tem o mesmo nome da candidata.

O mandado de prisão expedido pelo Tribunal de Justiça do Ceará tinha o nome da pessoa procurada, Maria da Penha dos Santos, o nome da mãe Antônia Pereira dos Santos e o nome do pai Raimundo Ferreira Modesto, mas não informava o Registro Geral, Cadastro de Pessoa Física (CPF) e nem a naturalidade da pessoa.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Piauí afirma que "não houve erro" por parte da polícia, já que os dados estão no Banco Nacional de Mandados de Prisão. O levantamento é feito pela Polícia Federal.

No domingo, uma mulher que também tem o nome de Maria da Penha dos Santos foi presa pela pela Polícia Civil do Piauí, quando estava fazendo a prova na Unidade Escolar Professora Maria de Lourdes Rebelo, na Zona Leste da capital.

A mulher foi encaminhada para Central de Flagrantes de Teresina e ficou presa até o dia seguinte, quando durante a audiência de custódia o juiz identificou que não se tratava da mesma pessoa.

No alvará de soltura, o juiz menciona que a mulher presa tem o mesmo nome da pessoa procurada pela justiça, e também o mesmo nome da mãe, mas o nome do pai é diferente. O magistrado também identificou que havia divergência na data do nascimento das duas mulheres.

De acordo com a Secretaria de Segurança do Piauí, a Polícia Civil apenas cumpre os mandados e que este constava no banco nacional. Conforme a Secretaria, o CPF era o mesmo e que, se tiver havido erro, foi no mandado expedido pela justiça do Ceará.

Já o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará informou que não havia problema no mandado expedido e cabe à Polícia Civil identificar a divergência no nome do pai ao realizar a prisão.


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Tópicos: secretaria, mulher, erro