Niède Guidon será reconhecida com tÃtulo de Doutora Honoris Causa na terça (10)
07/07/2024 11h15Fonte ClubeNews
Imagem: Arquivo ClubeNewsNiède Guidon, arqueóloga franco-brasileira.
A cientista e arqueóloga Niède Guidon deve receber o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), na próxima terça-feira (10). O evento será realizada na cidade de São Raimundo Nonato (PI) e transmitido no canal UFPITV no YouTube.
A concessão do título de Doutor Honoris Causa representa a maior honraria dos segmentos honoríficos da UFPI, sendo concedida apenas a pessoas que tenham prestado significativas contribuições públicas à Universidade.
Guidon será homenageada em decorrência de suas pesquisas arqueológicas no Piauí, sendo responsável pela descoberta de mais de 800 sítios pré-históricos na área e vestígios dos primeiros habitantes humanos da terra, que foram descobertos em escavações arqueológicas realizadas principalmente em abrigos rochosos naturais com muitas pinturas rupestres, no Parque Nacional Serra da Capivara, no Piauí.
A teoria levantada por Guidon é importante até os dias atuais, pois explica a história do povoamento das Américas. Segundo sua teoria, os primeiros humanos chegaram ao continente a partir do Estreito de Bering, localizado entre a Sibéria e o Alasca, por volta de 12 mil anos atrás.
A cientista atuou na área por cinco décadas, como diretora-presidente da Fundação Museu do Homem Americano (FUMDHAM). Atualmente, ela é presidenta emérita. Em 2018, a pesquisadora também foi condecorada com o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF).
Para o reitor da UFPI, Gildásio Guedes, a entrega do título é um reconhecimento fundamental dos trabalhos de Niède Guidon, além de celebrar a parceria entre a UFPI e o Parque Nacional Serra da Capivara.
“O título é uma forma de reconhecimento ao seu excepcional trabalho e dedicação, realizados para promover e divulgar o Parque Nacional Serra da Capivara. A parceria entre a UFPI e o Parque Nacional é de extrema importância, pois ambas as instituições trabalham juntas para promover o desenvolvimento da região e incentivar a pesquisa arqueológica. Os espaços físicos do local são compartilhados e utilizados pelas instituições que atuam no parque, proporcionando aos estudantes de arqueologia um campo de pesquisa único e enriquecedor”, destaca o reitor.
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