OAB-PI denuncia tráfico de drogas no Hospital Areolino de Abreu
17/01/2015 12h30Fonte G1 PI
Imagem: Catarina Costa/G1Clique para ampliarOAB destacou estrutura precária no Hospital Areolino de Abreu.
A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Piauí, denunciou a prática do tráfico de drogas e outros problemas no Hospital Areolino de Abreu. O fato foi relatado durante reunião da OAB-PI com o secretário de Justiça do Piauí, Daniel Oliveira. Sobre a unidade de saúde que mantém presos com transtornos mentais, a presidente da Comissão de Direitos da Saúde da Ordem relatou precariedade no local, sobretudo irregularidades e violações à dignidade humana constatadas.
“Ao realizar a vistoria, detectamos a presença de pacientes sob ordem judicial que dividem os leitos com os demais, bem como a presença de tráfico de drogas e porte de armas brancas”, ressaltou Lessa.
“Todas as sugestões serão acatadas pela Secretaria, no que tange às prerrogativas dos advogados, bem como referente aos direitos humanos. Esses eixos apresentados pela OAB-PI serão prioridades nas ações da Sejus”, declarou o secretário de Justiça, Daniel Oliveira.
O encontro foi realizado para discutir sugestões e melhorias o sistema penitenciário do Estado. A OAB relatou os principais problemas enfrentados pelo sistema, no que diz respeito aos presos provisórios e à escassez no número de vagas. Além disso, a Seccional apresentou algumas sugestões para resolução dos problemas, como a imediata inauguração da Penitenciária de Altos; maior diálogo entre os agentes penitenciários e o Estado; término das obras da Casa de Custódia; melhorias na assistência aos presos com distúrbios psicológicos que se encontram no Hospital Areolino de Abreu, bem como o pleno funcionamento do Hospital Penitenciário Valter Alencar.
Sobre o aumento no número de vagas, Daniel Oliveira falou da Penitenciária de Altos, cujas obras foram retomadas e já estão em fase de conclusão. A nova unidade deve ser inaugurada ainda neste semestre. O secretário também considera a oferta de trabalho nos presídios como prioridade e destaca que a Sejus está retomando alguns projetos com essa finalidade, bem como buscando novos caminhos que garantam a ressocialização dos detentos.