Oficina de gravura Monotipia Botânica acontece no Sesc CajuÃna
06/05/2023 23h10Fonte Assessoria de Comunicação
Imagem: DivulgaçãoA atividade com flores, folhas e tintas foi comandada pelo artista plástico Phillip Marinho, que despertou a imaginação das crianças.
Na manhã desse sábado (06), o artista visual Phillip Marinho ministrou a Oficina de Gravura Monotipia Botânica, no Sesc Cajuína. A atividade foi voltada para crianças de 7 a 10 anos, em que utilizaram elementos da flora local, como folhas e flores, e desenvolveram a imaginação para criar imagens.
A técnica monotipia consiste na criação de imagem em placa de material impermeável que é repassada para o papel. Na técnica são criadas formas singulares, despertando a criatividade de cada criança. Phillip Marinho é artista plástico há vinte anos e considera um momento oportuno para os participantes se envolverem com a arte. “Hoje fizemos uma prática bem livre, usar estampa, fazer a monotipia com as tintas. Os resultados foram muito bons, as crianças conseguiram experimentar bem e ter um entendimento do que estava sendo feito”, ressalta Philip.
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Além disso, o artista considera atividades usando as mãos e sentindo a textura uma maneira importante para o desenvolvimento. “Colocamos em prática o trabalho manual, o ato de se sujar mesmo. São práticas que trazem liberdade de expressão para as crianças. Na atividade de hoje foram exploradas as plantas, proporcionando uma experiência tática de ver a planta com o olhar diferente, não ser somente a coisa estática, passa a experimentar a textura, ver a forma da planta e aliar isso a arte”, complementa o artista.
Para a Shirlei Fabiana, mãe da Ana Sofia, a atividade lúdica é um momento de manter as crianças longe das telas e aflorar a criatividade. “Fiquei sabendo através do grupo de mães da escola da Ana Sofia. Nesse grupo trocamos experiência, uma outra mãe postou sobre o curso, então logo veio a ideia de inscrever minha filha. É muito interessante, primeiro que hoje estamos vivendo em uma era digital, as crianças estão muito viciadas no celular, então procuro atividades, lugares para que Ana Sofia saia das telas. Além disso, ela tem uma habilidade muito grande com desenho, gosta muito de livro, por ser neste espaço da biblioteca. Na oficina ela está tendo contato com outras culturas”, frisa Shirlei.
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