Operação cumpre 15 mandados de prisão de envolvidos com tráfico no PI

23/02/2017 08h59


Fonte G1 PI

Imagem: Divulgação/Polícia CivilDrogas apreendidas durante as primeiras horas da Operação Mercador.(Imagem:Divulgação/Polícia Civil)Drogas apreendidas durante as primeiras horas da Operação Mercador.

A Policia Civil deflagrou, na manhã desta quinta-feira (23), a Operação Mercador, no município de Oeiras, 315 Km de Teresina, que tem o objetivo de cumprir 15 madados de busca e oito mandados de prisão de pessoas envolvidas com o tráfico de drogas na região. Segundo informações do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), cinco pessoas já foram presas e e 20 Kg de drogas apreendidos.

A ação conjunta e é encabeçada pela Delegacia Regional de Oeiras e conta a participação de 60 policiais civis e militares.

A Operação Mercador faz parte de um conjunto de ações da Polícia Civil para coibir o tráfico de drogas durante o período de Carnaval, no litoral, em Teresina e principais cidades do interior. Segundo a Secretaria Estadual de Segurançaais, mais de 40 pessoas já foram presas nos últimos dias durante as operações policiais realizadas nas cidades de José de Freitas, Campo Maior, Picos, Joaquim Pires e Parnaiba, visando apreensão de Drogas, armas, e o cumprimento de Mandados de Prisão antes do Carnaval.
Imagem: Divulgação/Polícia CivilOperação em Parnaíba e Teresina.(Imagem:Divulgação/Polícia Civil)Operação em Parnaíba e Teresina.

A operação Tsunami desarticulou na manhã da quarta-feira (22) uma organização criminosa suspeita de vários assaltos a residências de empresários, médicos, comerciantes e empresas em Teresina e Parnaíba. Segundo o delegado Riedel Batista, a ação também prendeu mais integrantes da quadrilha de explosões a caixas eletrônicos em Luís Correia.

Ao todo devem ser cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e 18 mandados de prisão, sendo dois desses em Teresina e cinco das prisões são referentes a suspeitos de explosões a caixas eletrônicos.

A operação ainda presentou dois homens que eram chefes da quadrilha desbaratada. Tratam-se de dois irmãos gêmeos que estão presos na Penitenciária Irmão Guido, em Teresina. De acordo com a Polícia Civil as orientações para a quadrilha eram repassadas a partir de visitas de familiares que transmitiam para outros criminosos, que atuam em Teresina e Parnaíba.

Segundo o delegado Willame Moraes, coordenador da Grupo de Repressão ao Crime Organizado, as orientações para a quadrilha também eram repassadas por telefone. “Essas ordens desses dois são repassadas para fora do presídio através das visitas e dos telefones também, que é objeto de investigação. Eram repassadas para comparsas de fora que cumpriam essas ordens”, explicou o delegado. Com a diversificação das áreas de atuação o grupo passou a se dividir atuando de modo separado.

“Esse grupo se estendeu e os objetos visados por eles mudaram, se criando dois grandes grupos: um para explosão de caixas eletrônicos e outro que faz arrombamentos a estabelecimentos comerciais”, relatou o delegado. Mesmo atuando separadamente, os grupos se interligam através de alguns membros. “De caixas eletrônicos nós já temos 15 pessoas presas, 3 hoje e 12 anteriormente. Relacionadas à quadrilha de assaltos e arrombamentos temos 9 pessoas presas hoje e anteriormente temos 5. Temos 29 presos ao todo”, afirmou.

Sobre os líderes da quadrilha, o delegado Willame Moraes explicou que “apesar de jovens na idade eles são antigos na prática de delitos e são bastante conhecidos naquela região”. O delegado informou que os presos cooptaram pessoas para praticar crimes através das ordens dele enviadas também por correspondência. As investigações também foram dividas de acordo com os grupos que atuavam nos arrombamentos e nas explosões de caixas eletrônicos.

Entre os presos há uma mulher, presa junto com outros membros da quadrilha responsáveis por fazer o levantamento dos locais que seriam alvos de crimes. “Faziam levantamentos alugando casa para mapear”, comentou o delegado. O delegado ainda comentou a respeito das lideranças já estarem em um estabelecimento prisional. “É atribuição do sistema prisional custodiá-lo para que não pratique mais crimes”, disse.

A Secretaria de Justiça, por meio de nota, disse que está dando pleno apoio à Delegacia Regional de Parnaíba, ao Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) e ao Núcleo de Inteligência da Segurança Pública, na condução das investigações da Operação Tsunami.

Tópicos: presos, delegado, quadrilha