Pacientes chegam aguardar 24 horas em fila de espera por leitos de UTI no Piauí

04/03/2021 18h49


Fonte cidade verde

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarNo momento mais letal da pandemia, pacientes no estado estão aguardando até 24 horas a espera de um leito de UTI nos hospitais do Piauí. A informação foi confirmada pela Gerência E(Imagem:Reprodução)
 No momento mais letal da pandemia, pacientes no estado estão aguardando até 24 horas a espera de um leito de UTI nos hospitais do Piauí. A informação foi confirmada pela Gerência Estadual de Regulação de Leitos. O piauiense já enfrenta fila de espera por internação. O perfil das pessoas que precisam de uma Unidade de Tratamento Intensivo mudou e são pacientes jovens e com obesidade. Antes era mais idoso.

Hoje, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o Ministério da Saúde reative imediatamente 278 leitos de UTIs no Piauí voltados para internação de pacientes com a Covid-19.

A gerente do Complexo Regulador do Estado, Luciene Formiga, informou que uma média de 10 a 15 pessoas por dia estão esperando por leito de UTI. Ela explica que a fila é dinâmica, há momento que a situação é mais crítica e em outras mais ágil.

“É paciente entrando no sistema e outros saindo. Mas, o tempo de espera chega a 24 horas, devido a demanda que aumentou desde o início do ano”, disse a gerente.

De acordo com Luciene Formiga, a região mais crítica é a Norte, principalmente em Piripiri, Campo Maior e Parnaíba, que tem apresentado maior demanda.

“Enviamos pacientes onde têm vagas. Se não tem em Piripiri enviamos para Parnaíba, se não tem vagas em Parnaíba vem para Teresina”, disse a gerente.

O nível de ocupação de leitos de UTI está acima de 80%, o que levou o governo do estado adotar novas medidas restritivas. Hoje, o governo publicou decreto que prorrogou o toque de recolher e o lockdown parcial nos finais de semana como medida para conter a alta dos casos e óbitos no Piauí.

O estado registra mais de 176 mil casos de Covid-19, segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) com 3.402 óbitos.


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