Pelo menos 30 municípios do Piauí estão sem estoque para 2ª dose de vacina contra Covid-19, diz Sesa

30/04/2021 18h11


Fonte G1


Imagem: ReproduçãoClique para ampliarNa nota, o Ministério da Saúde afirmou ainda que novas remessas da vacina devem ser enviadas a todos os estados e Distrito Federal na primeira quinzena de maio, para garantir a vac(Imagem:Reprodução)
 Pelo menos 30 municípios do Piauí estão sem estoque para aplicação da segunda dose da vacina Sinovac/Butantan, de acordo com o levantamento feito pelo Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Piauí (Cosems). O levantamento ainda está sendo realizado nesta sexta-feira (30) e o número de cidades sem estoque pode ser maior.

"Temos mais de 30 municípios no Piauí que inadvertidamente usaram a segunda dose como primeira e hoje enfrentam o problema de completar a segunda dose dentro dos 28 dias. No entanto, um documento do Ministério da Saúde diz que não haverá prejuízo caso a pessoa deixe de tomar a segunda dose nesse prazo", informou o superintendente Atenção Primária a Saúde da Sesapi, Herlon Guimarães.

A falta de doses da vacina fez com que cidades de 18 estados do país parassem a vacinação. Na quarta-feira (28), o Ministério da Saúde informou que vai distribuir 104,8 mil doses da vacina CoronaVac aos estados a partir dessa quinta-feira (29), para suprir essa demanda. Segundo o Instituto Butantan, as doses fazem parte de um lote emergencial de 180 mil doses que foi entregue no dia 22 de abril.

Nesta sexta (30), o Piauí recebeu um lote com 1.400 doses da vacina Sinovac/Butantan. Segundo a vice-presidente do Cosems, Leopoldina Cipriano, a quantidade é insuficiente para reiniciar a vacinação da segunda dose, que resultará em atraso no calendário de imunização.

“Alguns municípios precisam de poucas doses, alguns só precisam de mais 50 doses. Mas há outros que precisam de mais de mil doses”, comentou Leopoldina Cipriano.

Em uma nota técnica emitida no dia 26 de abril, o Ministério da Saúde informou que as segundas doses devem ser aplicadas mesmo se atrasadas, e garantiu que não há risco de ineficácia das vacinas caso sejam aplicadas com atraso.

“Por oportuno, informa-se ainda que é improvável que intervalos aumentados entre as doses das vacinas covid-19 ocasionem a redução na eficácia do esquema vacinal. No entanto, atrasos em relação ao intervalo máximo recomendado para cada vacina (4 semanas - Sinovac/Butantan) devem ser evitados uma vez que não se pode assegurar a devida proteção do indivíduo até a administração da segunda dose”, diz a nota do Ministério da Saúde.

Na nota, o Ministério da Saúde afirmou ainda que novas remessas da vacina devem ser enviadas a todos os estados e Distrito Federal na primeira quinzena de maio, para garantir a vacinação completa, com as duas doses, dos grupos prioritários que já iniciaram a vacinação com a vacina Sinovac/Butantan.


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