Pensionista chora após ter solicitação negada pelo Iaspi
02/12/2020 18h13Fonte G1
Imagem: Reprodução
Usuários do Instituto de Assistência e Previdência Privada do Estado do Piauí (Iaspi) denunciaram dificuldades para conseguir marcar consultas e cirurgias pelo Plano de Assistência Médico Hospitalar, o Plamta. A diretoria do Iaspi afirma que auditorias médicas, que precisam ser realizadas antes da liberação dos pedidos, seguem prazos e protocolos de segurança.A pensionista Claudete Maria Pereira esteve na manhã desta quarta-feira (2), na sede do Iaspi, no Centro de Teresina. Com o encaminhamento em mãos e diante da urgência das marcações solicitadas pelo médico, ela esperava obter a autorização, mas não conseguiu. Ao sair do lugar, consternada, não conseguiu segurar as lágrimas.
“Eu tenho trombose e faço o tratamento, e esse Iaspi aqui dificilmente libera. Se eu fizer um exame hoje, tenho que fazer um daqui a seis meses. Todo mês desconta do contracheque e nós não temos direito. Aí vai para televisão o diretor do IAPEP dizer que está tudo bacana, tudo normal. É mentira, tudo mentira. Eu me sinto um nada”, disse a pensionista.
O técnico em saúde bucal José Edvaldo Pereira também esteve na sede do instituto nesta quarta. Ele contou que tenta a três meses marcar uma cirurgia para a esposa, para a retirada de três pontos de aneurisma. Hoje ele tentou mais uma vez, e não conseguiu.
“A gente fez os exames no mês passado, e o médico falou que tinha que ser imediata essa cirurgia. Já está com mais de mês que a gente está correndo atrás da liberação dessa cirurgia e até hoje o Plamta nunca liberou. Eu sou contribuinte há 35 anos, chega a hora de precisar de uma cirurgia e um plano de saúde desses não cobrir?”, relatou.
A diretora geral do Iaspi, Daniele Aita, explicou que a auditoria médica tem o prazo de 21 dias para análise e validação das solicitações feitas ao plano, e obedece aos protocolos internos.
“É importante que sejam anexados exames complementares. Algumas vezes a auditoria solicita outras informações, inclusive solicita revisão de orçamento por parte do hospital quando há falta de material ou não há material adequado para o procedimento. A auditoria médica segue protocolos para validação e autorização de cirurgias e procedimentos, especialmente no caso de necessidade de mateirais e alto custo ou de OPME [Órteses, Próteses e Materiais Especiais]”, disse.
Para ler mais notícias do FlorianoNews, clique em florianonews.com/noticias. Siga também o FlorianoNews no Twitter e no Facebook