Peste suÃna gera indenização a 300 produtores por mortes de animais
21/08/2019 08h07Fonte Cidadeverde.com
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Desde o decreto de emergência sanitária assinado em abril deste ano por conta dos focos iniciais de peste suína, o governo efetuou no último dia 15 de agosto a primeira parcela das indenizações aos produtores. Cerca de 4 mil animais foram sacrificados e os criadores começam a receber o pagamento da indenização, que ocorre por lotes.
No primeiro lote, foram indenizados 36 produtores de Lagoa do Piauí com cerca de R$ 48.193,60 previstos para esta semana de acordo com o diretor da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi), Genilson Sobrinho em entrevista à TV Cidade Verde .
Um novo lote deve beneficiar 34 produtores em Brasileira, Cabeceiras, Domingos Mourão, Milton Brandão, Lagoa do Piauí e Murici dos Portelas. “Serão contemplados com as indenizações 349 produtores totalizando um montante de mais de R$ 500 mil. Os recursos foram garantidos pelo governador Wellington Dias”, informou
Mesmo sem novos casos, o Piauí continua impedido de comercializar a carne do animal para outros estados. “No momento ainda não pode circular, ainda estamos em estado emergencial. Vamos ter que requerer do Ministério da Agricultura para que a comercialização seja normalizada”, informou o diretor da Adapi.
O Estado garante o pagamento sobre de 1/3 do valor sobre quilo do animal abatido.
Criadores de suínos da zona rural de Cabeceiras do Piauí, a 92 km de Teresina, resistem ao abatimento de cerca de 600 porcos criados em perímetro de foco da peste suína.
Segundo Genilson Sobrinho, um grupo de criadores de Cabeceiras se nega a colaborar cedendo o sacrifícios dos animais.
“Os produtores argumentam que os suínos são a sua subsistência. Com o pagamento do primeiro lote das indenizações acredito que eles vão se sensibilizar porque vão receber a indenização deles”. O Ministério Público estaria acompanhando a ação.
O Governo do Piauí declarou estado de emergência por conta da doença, o prazo para dura aproximadamente 180 dias e deve se encerrar em outubro, quando poderá ser prorrogado caso novos focos sejam identificados. “Não há mais casos. Estamos sem nenhuma mostra, nenhuma coleta de possível foco de peste suína mas nossa vigilância continua”, garante Sobrinho.
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