PF deflagra Operação Réplica contra suspeitos de fraudes em benefÃcios assistenciais ao idoso no PI
08/06/2021 14h33Fonte G1 PI
Imagem: Divulgação/PFPF deflagra operação contra grupo suspeito de fraudes em benefícios assistenciais ao idoso no Piauí.
A Polícia Federal (PF) no Piauí deflagrou, nesta terça-feira (8), a Operação Réplica contra uma associação criminosa especializada na realização de fraudes em benefícios assistenciais ao idoso. A ação visa o cumprimento de dois mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão a serem cumpridos em Teresina, José de Freitas e Timon, no Maranhão.
Dois homens foram presos, um em José de Freitas e outro na zona rural da capital piauiense. De acordo com o delegado Eduardo Monteiro, durante o cumprimento das ordens judiciais foram apreendidos cerca de R$ 60 mil em dinheiro.
"Também foram apreendidos um veículo, documentos falsos, requerimentos de concessão de benefícios, históricos de crédito, cartões bancários e outros documentos", informou o delegado.
Segundo a PF, foram identificados 34 benefícios assistenciais com indícios de fraude no decorrer das investigações. A renda obtida de forma criminosa causou prejuízo de, aproximadamente, R$ 2,1 milhões ao INSS.
A Polícia Federal estima que o dano aos cofres públicos seria superior a R$ 3,5 milhões caso as atividades criminosas não tivessem sido interrompidas.
Imagem: Divulgação/PFPF cumpre mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão durante operação no Piauí e Maranhão.
A Justiça bloqueou, a pedido da PF, contas bancárias vinculadas a 40 CPFs envolvidos nas fraudes identificadas e suspendeu os 34 benefícios assistenciais irregulares.
As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Teresina e a operação foi deflagrada em parceria com a Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista do Ministério da Economia (CGINT), em atuação da Força Tarefa Previdenciária no Piauí.
Imagem: Divulgação/PFPF apreendeu grande quantia de dinheiro durante a operação.
Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato majorado, falsidade ideológica e uso de documento falso.
A operação foi nomeada devido a um dos investigados ter suas fotografias replicadas em diversos documentos de identificação, passando-se por pessoas inexistentes.
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