PF prende quatro suspeitos de sacar benefÃcios do INSS de pessoas falecidas e inventadas
10/10/2024 09h40Fonte G1 PI
Imagem: Divulgação/PFPF prende quatro suspeitos de sacar benefícios do INSS de pessoas falecidas e inventadas.
A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quinta-feira (10), quatro suspeitos de sacar benefícios do INSS de pessoas falecidas e inventadas. As prisões são parte da Operação Fratello que, em parceria com a Coordenação Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP), combate a organização criminosa.
Segundo a PF, o grupo atuava em diversos estados do Brasil. Os mandados cumpridos nesta quinta foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Teresina e executados nas cidades de Bacabal e Presidente Dutra, no Maranhão. Além das prisões, foram cumpridas três ordens de busca e apreensão.
A polícia informou que a investigação teve origem a partir de duas prisões em flagrante feitas pela Polícia Federal do Piauí e de um procedimento instaurado pela Polícia Civil de Floriano.
Durante as investigações dos três casos, os policiais federais perceberam que se tratava de crimes cometidos pelo mesmo grupo criminoso. Eles usavam documentos falsos para fazer os saques de benefícios previdenciários e assistenciais.
Imagem: Divulgação/PFPF prende quatro suspeitos de sacar benefícios do INSS de pessoas falecidas e inventadas.
Segundo a Polícia Federal, os suspeitos circularam por cidades de todo o Piauí, de Parnaíba à Bom Jesus, cometendo as fraudes.
“Os documentos pessoais fraudados eram utilizados para realizar prova de vida e saques indevidos de benefícios junto ao INSS e às instituições bancárias. O grupo criminoso também arregimentava e transportava idosos falsários até as agências bancárias para efetuar os saques indevidos dos benefícios”, informou a PF em nota.
A Polícia ainda não sabe o total de benefícios atrelados ao esquema, “em razão da grande quantidade de fraudes relatadas até o momento relacionadas à atuação da organização criminosa em questão”, e porque a investigação continua está em andamento.
Ao fim, os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso, além de outros que possam ser identificados ao logo do processo investigatório.