PI está entre os 13 estados do país com casos da febre oroupouche; Ministério da Saúde faz alerta

18/05/2024 10h19


Fonte Cidade Verde

Imagem: Fiocruz RondôniaPI está entre os 13 estados do país com casos da febre oroupouche; Ministério da Saúde faz alerta(Imagem:Fiocruz Rondônia)PI está entre os 13 estados do país com casos da febre oroupouche; Ministério da Saúde faz alerta

O Piauí é um dos 13 estados do país com casos da febre oroupouche. Esta semana, o Ministério da Saúde fez um alerta para o aumento e a disseminação da doença no Brasil. Segundo o órgão, até o dia 13 de março, o País contabilizava 5.102 casos da doença, número cinco vezes maior do que o registrado no ano passado (832).

Os sintomas são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, muscular, nas articulações, náusea e diarreia. Para o governo, o principal motivo por trás do aumento no número de casos é a descentralização da distribuição dos testes para diagnóstico.

Entre os casos registrados até o momento, 2.947 estão no Amazonas e 1.528 em Rondônia. No entanto, já há ocorrências em outros 11 Estados: Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Rio, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá, Maranhão e Paraná.

Em Teresina, na localidade Taboca do Pau Ferrado, zona Rural Sudeste, estão concentrados casos sugestivos e confirmados da doença, transmitida pelo mosquito maruim, também conhecido como muruim ou mosquito-pólvora. Assim como o Aedes aegypti, somente as fêmeas picam. A picada serve como suplemento alimentar para a fêmea produzir ovos. Ambientes rurais, com muita vegetação ou matéria orgânica são ambientes favoráveis para a proliferação do inseto.

"O primeiro caso em Teresina foi em 2021. Depois surgiram mais casos. Em 2024 já vamos com seis confirmados. Existe uma tendência de aumento de casos na Taboca do Pau Ferrado e a gente precisa ter um olhar diferenciado para essa região propícia para a proliferação vetorial. O Ministério da Saúde está ciente disso e, inclusive, está analisando o motivo desses casos estarem ocorrendo com tanta frequência", explica a veterinária Oriana Bezerra, da Gerência de Zoonoses de Teresina.