Piauà bate recorde e vacina 95% dos bovinos e bubalinos contra febre aftosa
25/07/2023 08h31Fonte G1 PI
Imagem: Senar / PiauíPiauí bate recorde e vacina 95% dos bovinos e bubalinos contra febre aftosa.
O Piauí bateu recorde e vacinou o maior número de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa da história do estado. Durante a primeira etapa da campanha, foram imunizados contra a doença 1.811.903 animais, o que corresponde a 95,79% do rebanho no estado.
Os dados compõem um relatório divulgado nesta segunda-feira (24) pela Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada) e pela Agência de Defesa Agropecuária (Adapi).
Trata-se do maior índice de vacinação contra a febre aftosa registrado no estado desde 2014.
O alto índice de imunização é importante para que o Piauí conquiste o status de zona livre de aftosa sem vacinação.
“Essa etapa foi um sucesso. É muito importante o estado alcançar esses valores por conta desse pleito. Nessa primeira etapa, conseguimos atingir todos os índices preconizados pelo Ministério da Agricultura, desde o índice de propriedades com registro de vacinação, que chegou a 90,53%, e esse é um dos mais difíceis, até o de vigilância nas propriedades, ou a fiscalização das vacinas nas propriedades por técnicos da Sada/Adapi, que também aumentou, abrangendo 62,5% dos municípios piauienses”, afirmou a coordenadora do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa (PEEFA), Simone Pereira.
O que é a doença?
A febre aftosa é uma doença infecciosa e contagiosa causada por um vírus que acomete animais de casco fendido como bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos. O vírus pode ser transportado pelo vento, se espalha rapidamente e pode acometer todo o rebanho a partir do contato entre animais doentes contaminando, ainda, o solo, água, vestimentas, veículos, aparelhos e instalações onde eles vivem.
Os animais doentes apresentam bolhas, aftas e outras feridas na boca, nas tetas, unhas; salivam em excesso (babam); não comem nem bebem; andam com dificuldade; se isolam dos demais animais; apresentam febre alta e até tremores, entre outros sintomas que afetam a produção do rebanho.