Piauí contribuiu para que o Brasil saísse da lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas

21/07/2024 09h20


Fonte Governo do Piauí


Imagem: ReproduçãoPiauí contribuiu para que o Brasil saísse da lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas(Imagem:Reprodução)Piauí contribuiu para que o Brasil saísse da lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas

Dados do Ministério da Saúde mostram que o avanço na cobertura vacinal do Piauí foi um dos fatores que contribuiu para o Brasil sair da lista dos 20 países com mais crianças não imunizadas no mundo. Atualmente, o estado está entre os que mais vacinaram contra a pólio, influenza e covid-19.

Segundo o painel do ministério sobre a imunização da influenza, o estado é o primeiro colocado do país na vacinação contra a doença, com 54,71% do público-alvo imunizado.

Para a superintende de Atenção à Saúde e Municípios da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Leila Santos, este aumento é reflexo do Movimento Nacional pela Vacinação, que realizou um trabalho ativo para retomar a confiança da população nas vacinas.

“Este é o resultado de um trabalho que os profissionais da saúde, os municípios, o Governo do Piauí e o Ministério da Saúde estão fazendo para que nosso povo procure os postos de saúde e se protejam com as vacinas disponibilizadas no calendário vacinal”, disse a gestora.

Outro imunizante em que o estado também está em primeiro lugar do país entre os que mais vacinam é contra a covid. No esquema monovalente, a cobertura é de 92,34% para o público adulto e 47,26% na imunização para menores de cinco anos.

“As estratégias adotadas, como a Carretinha da Saúde, que realiza a conferência da caderneta de vacinação de cada criança atendida, são primordiais para o aumento da cobertura vacinal do Piauí”, destaca o secretário da Saúde, Antonio Luiz Soares.

O Piauí também é o primeiro do Nordeste e segundo do país na campanha de vacinação contra a poliomielite, com 52,62% do público-alvo vacinado. No ano passado, o Piauí também apresentou um crescimento na cobertura vacinal contra a DTP, que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche, passando de 73,11% em 2022 para 89,07% em 2023.

“As ações como microplanejamento, que realizamos nos territórios de saúde do estado com foco na realidade local, foram essenciais para este avanço. Continuamos com os trabalhos junto aos municípios para traçar estratégias com gestores e alcançar melhores resultados, com finalidade de melhorar as coberturas vacinais”, lembra a coordenadora de Imunização da Sesapi, Bárbara Pinheiro.