Piauà gerou mais de 2 mil empregos nos últimos 12 meses, aponta Caged
25/08/2019 08h51Fonte Cidadeverde.com
Imagem: Arquivo / Agência Brasil
Em julho, o Piauí admitiu 7.972 trabalhadores e demitiu 7.619, registrando saldo positivo de 353 postos de trabalho. Apesar do volume ser menor do que os meses de junho e maio, esse é o quarto mês consecutivo de alta na geração de emprego do Estado.
Com esse resultado, o Piauí se colocou em 5º lugar entre os Estados Nordestinos, atrás da Paraíba (1.870), Alagoas (1.470), Ceará (890) e Rio Grande do Norte (788). Na região, seis Estados tiveram saldo positivo e três negativos. O pior resultado foi na Bahia, que perdeu 2.275 postos de trabalho.
Levando em consideração apenas o mês de julho, este é o melhor saldo para o Piauí desde 2014, quando o Estado gerou 973 empregos. Nos dois anos seguintes os saldos foram negativos (-447 e -629) e em 2017 e 2018 foram 240 e 200, respectivamente.
Volume acumulado
De janeiro a julho de 2019, o Piauí admitiu 56.123 trabalhadores e demitiu 55.604, gerando um saldo positivo de 519 postos de trabalho. Nessa base de comparação, o Piauí ocupa a 3ª posição do Nordeste, atrás apenas do Maranhão (+6.109) e da Bahia (+28.056). Todos os outros Estados nordestinos estão com saldo negativo. Nos últimos 12 meses, o saldo é de +2.243 empregos no Piauí.
Por setor
Dos oito grupos pesquisados, quatro tiveram resultado positivo:
- Agropecuária (+472)
- Construção Civil (+450)
- Indústria da transformação (+29)
- Extrativa mineral (+8)
Os resultados negativos foram registrados nos seguintes setores:
- Serviços: -445
- Comércio: -124
- Serviços industriais de utilidade pública (-36)
- Administração pública (-1).
Resultados de 2019
Em 2019, o melhor resultado está na Construção Civil. O setor já admitiu 2.147 pessoas a mais do que demitiu no ano. Em segundo lugar está a Agropecuária, com 982 postos criados, e em seguida a Indústria da transformação, com 206.
O pior resultado no acumulado do ano é no setor de Serviços. Já foram fechados 1.597 postos de trabalho. Em segundo lugar estão os Serviços de Utilidade Pública, com -720, e depois o comércio, com -551.
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