Piauí registra 296 casos de leishmaniose humana em 2016

22/10/2016 08h23


Fonte G1 PI

Até o começo de outubro, foram registrados no Piauí 296 casos de leishmaniose humana. Para o coordenador do programa de leishmaniose no estado, da secretaria estadual de Saúde (Sesapi), José Gregório da Silva, o número deve ser comemorado, já que o Piauí vem registrando uma tendência de queda nos casos em humanos.

“Nós trabalhamos em três frentes. Na primeira frente, a atenção básica diagnostica, trata e cura os pacientes. Na segunda frente, trabalhamos no controle do reservatório da doença e aqui no Piauí o principal reservatório é o cão. Na terceira frente é realizado o controle do retorno, porque se tem alguém doente, tem um animal infectado na casa”,
explicou.

Segundo dados do programa de leishmaniose do Piauí, 90% dos casos notificados são confirmados e tratados para que a doença não faça mais vítimas. “Todos os casos suspeitos são notificados, mas isso não significa dizer que nem todo caso notificado é confirmado como leishmaniose. Depois de notificado ele vai para análise laboratorial e se confirmado é realizado o tratamento. Isso se chama notificação compulsória”, disse.

De acordo com o coordenador, as crianças menores de cinco anos e os adultos são os mais vulneráveis, e que por isso os agentes de endemia fazem a conscientização da população com ações preventivas de educação e saúde e manejo ambiental.

Ainda segundo José Gregório, as cidades do Piauí com maior números de casos são Altos, Teresina, Pedro II, Miguel Alves, União, Ipiranga do Piauí e Palmeirais. Dados mostram que até o mês de outubro, 296 casos da doença foram notificados, um número bem abaixo dos 579 no ano de 2015, dos 739 no ano de 2014.

“A cadeia de transmissão é o mosquito infectado pelo animal transmite a doença para o ser humano. Se caso for confirmado o diagnostico no animal, este é retirado do convívio familiar. Vale lembrar que o estado fornece gratuitamente o kit para diagnostico tanto do animal quanto do humano”,
finalizou.

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