Piauí registra fechamento de 8,7 mil postos formais de trabalho em 2016

24/09/2016 08h52


Fonte G1 PI

Imagem: Reprodução/CagedPiauí teve o pior resultado na geração de emprego em 13 anos para o mês de agosto.(Imagem:Reprodução/Caged)Piauí teve o pior resultado na geração de emprego em 13 anos para o mês de agosto.

Pela primeira vez em 13 anos o emprego formal no Piauí teve um resultado negativo, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Ministério do Trabalho. O relatório mostrou ainda que no acumulado do ano o Piauí fechou 8.789 empregos.

No mês de agosto houve uma retração na geração de postos de trabalho de 0,00% em comparação a julho, com saldo negativo de apenas oito vagas. Entretanto, o número é significativo quando comparado com o registrado em agosto de 2015, quando houve a criação de 613 vagas formais.

Seguindo uma tendência que vem desde o ano passado, o setor de construção civil foi o que mais fechou postos de trabalho (-355), seguido de serviços (-53). O resultado só não foi pior porque a agropecuária criou 277 empregos e serviços industriais de utilidade pública teve um saldo positivo de 136 vagas.

Quando separado por cidade, Teresina teve o pior resultado referente a empregos formais no mês de agosto. A capital teve 336 postos de trabalho eliminados. Oeiras (-43) e Parnaíba (-42) completam a lista negativa. Já União (63), Picos (47) e Floriano (41) tiveram os melhores resultados do Piauí.

Brasil
A economia brasileira, ainda sentindo os efeitos da crise, continua fechando vagas de trabalho com carteira assinada. Segundo o Caged, no mês de agosto as demissões superaram as contratações em 33.953 empregos.

Os dados do Ministério do Trabalho revelam que este foi o décimo sétimo mês seguido de fechamento de vagas formais. O último mês com contratações acima das demissões foi março do ano passado, quando foram criados 19,2 mil postos de trabalho.

Tópicos: trabalho, vagas, empregos