Piauiense recorre à Justiça americana guarda da filha levada pelo pai

21/07/2023 09h08


Fonte G1 PI

Imagem: ReproduçãoMãe recorre à Justiça americana guarda da filha levada pelo pai.(Imagem:Reprodução)Mãe recorre à Justiça americana guarda da filha levada pelo pai.

A brasileira Alessandra Celma Diem, natural de Teresina, recorreu à Justiça americana a guarda da filha levada pelo pai, um cidadão estadunidense. Ela contou que foi impedida de ver a criança por uma decisão unilateral do pai. O g1 não conseguiu contato com o pai da criança.

De acordo com o advogado Pablo Edirmando Santos Normando, que atua em defesa da brasileira, a criança morava com a mãe. No entanto, em 2017, o pai entrou na Justiça americana e participou de uma audiência em Teresina, onde ficou acordado o retorno da filha aos Estados Unidos.

"A Alessandra e o pai da criança, na audiência que foi realizada no Brasil no final de 2017, acordaram pelo retorno voluntário da criança. A Alessandra preferiu propor esse acordo, que foi aceito pelo pai, e então a criança retornou voluntariamente aos Estados Unidos, sem a necessidade de uma decisão judicial que obrigasse o retorno compulsório da criança. Nesse acordo feito na Justiça Federal, na época, as partes pactuaram por rever os termos da guarda no estado do Nebraska, entretanto, esse acordo não foi cumprido pelo pai",
explicou Pablo Edirmando Santos Normando.

Segundo o advogado, assim que a criança retornou para Nebraska, foi permitido à mãe, durante um período, o contato remoto com filha, e logo depois nenhum contato a mais, nem ligações, sem que houvesse quaisquer decisões judiciais.

"Eu já vim aqui seis vezes, no estado do Nebraska, e eu não consegui ver a minha filha. Então estou vindo pela sétima vez, para poder falar e ver a minha filha, e pedir uma emergência de visita por causa do tempo que tenho tentado falar com ela e não consigo"
, explicou a mãe.

Alessandra também afirmou que já tentou inúmeras formas de contato com a filha, que liga para os avós paternos dela, deixa mensagens na caixa postal, mas não tem retorno.

Atualmente três advogados atuam a favor da brasileira, dentre eles um advogado norte-americano.

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